quarta-feira, 21 de março de 2012


Filhos & Pais


Pv 10:1 "O filho sábio alegra o seu pai."
Pv 13:1 "O filho sábio ouve a instrução do pai."
PV 28:7 "O que guarda a lei ( a Palavra ) é filho entendido ( sábio )."
Ef 6:1 "Vós, filhos, sede obediente a vossos pais no Senhor."
Ef 6:2 "Honra o teu pai e a tua mãe"
Cl 3:20 "Vós filhos obedecei em tudo a vossos pais"
1Tm 5:4,8 "...porque se alguém não cuida dos seus, e principalmente os de sua casa, tem negado sua fé, e é pior que um incrédulo."
Ex 21:15 "Quem ferir a seu pai ou sua mãe será morto."
Mc 7:10 "Honra o teu pai e tua mãe, e quem maldisser a seu pai ou sua mãe, seja punido de morte"
Lv 20:9 "Quando um homem amaldiçoar a seu pai ou sua mãe, certamente será morto"

I - ENTENDER O QUE VOCÊ TEM POR DIREITO COMO FILHO E O QUE VOCÊ TEM POR BONDADE DOS PAIS

Debaixo do teto paterno o filho desfruta de muitos benefícios e privilégios. Alguns destes são obrigatórios, isto é, que os pais não podem deixar de prover. Mas muitos outros lhes são oferecidos por graça. Os pais, por amor, lhes dão muito mais do que é estritamente necessário. Alguns filhos não conseguem compreender isto e requerem de seus pais como direito obrigatório o que, em realidade, é uma dádiva de amor. Ainda há aqueles que expressam isso em termos de exigências.

Na realidade, o que os pais estão comprometidos a prover é alimento, roupa e abrigo, enquanto o filho não esteja em condições de conseguir por si mesmo. Também lhe devem afeto e um certo grau de educação. Tudo o que o filho recebe além disso é por graça (BENEVOLÊNCIA DOS PAIS).

Seria muito bom que aqueles filhos que são sustentados por seus pais depois dos dezoito anos e ajudados a cursar uma carreira universitária (ou qualquer outro estudo) soubessem reconhecer e agradecer o favor recebido. Sobretudo, devem entender que não é por obrigação, mas por graça, que seus pais se esforçam e até se sacrificam. Eles o fazem com alegria e têm imensa satisfação ao ver seus filhos progredir e alcançar bons resultados na vida. Não lhes pesa nem lhes dói o dinheiro e esforço investidos. Muito pelo contrário. No entanto, OS PAIS são afetados pela ingratidão e atitudes egocêntricas que exigem como direito próprio o que em realidade recebem por benevolência e generosidade.

Cabe ao filho desenvolver uma atitude agradecida e amistosa para com seus pais. É sinal de maturidade o manter uma relação de companheirismo.

II - RESPONSABILIDADES

1. Obediência e Submissão
A obediência aos pais não é opcional para o cristão, porque é um mandamento. Deve ser uma submissão voluntária.

O conceito de submissão tem sido muito desvalorizado, já que ele é relacionado com humilhação, como se a pessoa submissa fosse um ser dominado e forçado a agir contra a sua vontade. Não é este o sentido de submissão na Palavra de Deus. Pelo contrário, a submissão é um ato da própria vontade através do qual nos sujeitamos ao melhor critério ou governo de outra pessoa. Há um reconhecimento de autoridade por parte do que se submete para com aquele a quem se sujeita, e não um sentimento de desvalorização própria. A submissão não o rebaixa. Não o faz sentir menos que o outro, mas reconhecer como maior sua capacidade de conduzir ou guiar.

Naturalmente, pelo tempo de vida e pela experiência, a sabedoria dos pais para enfrentar a vida ultrapassa amplamente a dos filhos. O Senhor chama para um reconhecimento deste fato e para uma aceitação da autoridade paterna, em lugar de rejeição, rebelião e menosprezo pelos "velhos".

2. Honra e Respeito
Efésios 6:2,3 "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem e seja de longa vida sobre a terra."
Êxodo 20:12 "Honra a teu pai e a tu mãe para que teus dias se prolonguem na terra que o Senhor teu Deus te dá."

O respeito brota de uma atitude interior de reconhecimento e apreço pela função dos pais. Antigamente existia uma certa distância entre pais e filhos. O tratamento era mais fechado e menos próximo. Agora a relação tem se tornado mais íntima e informal. Os pais se dão mais à amizade e companheirismo. Por causa disto, muitos filhos perdem sua posição com respeito a eles, já que são tratados como iguais, e as vezes são insolentes e não respeitadores. Dão o mesmo peso e valor às próprias opiniões, desejos ou compreensão das coisas como se tivessem a mesma experiência dos pais. Sequer percebem a diferença. Crêem que estão em melhores condições para determinar rumos e ações. Por uma questão de modernidade, consideram a si mesmos mais atualizados, mais educados, mais capazes, e menosprezam o critério de seus pais. Esquecem que nem sempre o moderno é o melhor, e essa atitude é expressa no trato, através de palavras, ou mesmo no tom de voz.

A vontade de Deus é que o filho tenha em alta estima a sabedoria e experiência dos pais, porque a sabedoria não se adquire em alguns poucos anos de escola, mas num largo aprendizado na vida e chega com o correr dos anos, através do experimentar, do errar, de meditar e avaliar.

Nossa sociedade considera as pessoas idosas como um traste, ou algo pesado e sem valor que é preciso arrastar. E ainda mais quando começam com suas enfermidades e achaques. Deixam-nos de lado, ignorando-os, ou encerrando em asilos ou hospitais geriátricos.

Deus os considera muito valiosos pelo acúmulo de sabedoria que cada um deles tem e nos insta a amar e cuidar-lhes (ainda que com sacrifício), e a proteger e cobrir todas as suas necessidades. Chega um tempo em que já não podem mais cuidar de si mesmos, e esse é o nosso momento de honrar e retribuir em uma pequena medida o que temos recebido deles, não devemos abandoná-los.

"Mas se alguma viúva tem filhos, ou netos, aprendam esses primeiro a ser piedosos para com sua própria família, e a recompensar a seus pais; porque isto é bom diante de Deus."

1Timóteo 5:4,8 "...porque se alguém não cuida dos seus, e principalmente os de sua casa, tem negado sua fé, e é pior que um incrédulo."
Levíticos 19:32 "Diante das cãs te encurvarás, e honrarás o rosto do ancião, e de teu Deus terás temor. Eu sou o Senhor."

3. Amor e amizade
É preciso desenvolver um trato afetuoso entre pais e filhos, expressar o amor em gestos e palavras. Faz bem a um pai receber expressões de amor da parte de seu filho. Muitas vezes somos muito reticentes ao manifestar o que sentimos e, desta forma, deixamos passar preciosas oportunidades que não se repetirão. Uma palavra, uma flor, um beijo, um gesto, um cartão ou um bombom, são meios singelos e eloqüentes de transmitir amor, gratidão, apreço.

Para que aconteça uma amizade entre pais e filhos é imperioso que as duas partes se determinem acercar-se e oferecer-se. Muitas vezes falamos da brecha que existe entre as gerações e instamos aos pais a sair ao encontro de seus filhos, para buscar e oferecer companheirismo. E quanto aos filhos? A opção é a mesma: buscar o diálogo e a amizade com seus pais.

Quando uma criança se torna jovem e começa a amadurecer, são muito poucos os anos que lhe restam no lar paterno. Convém aproveitá-los desenvolvendo uma relação mais profunda e estreita com os pais, que se tornará em amizade e que perdurará pelo resto da vida. É muito o que um filho recebe, e é necessário que aprenda a manifestar apreço e gratidão pela entrega e sacrifício de seus pais por ele.

4. Obrigações específicas

4.1 -Tarefas domésticas
Desde crianças, e à medida que passam os anos, cada vez mais os filhos devem ir assumindo obrigações específicas. Para isto, e preciso que os pais as determinem com clareza. É de se esperar que na adolescência e juventude colaborem efetivamente com as tarefas de casa. Não devem somente manter arrumado e limpo seu quarto, como também participar de outras tarefas com a mãe. Lavar e passar roupa, a limpeza da casa e compras, por exemplo. Também tem que desenvolver a capacidade de fazer comidas simples, para estar em condição de substituir a mãe quando se fizer necessário.

É importante que o filho assuma suas obrigações responsavelmente, com completa aceitação. Deve saber que não está fazendo um favor à sua mãe, e sim levando a carga de trabalho que lhe corresponde. A mãe faz tudo enquanto os filhos são pequenos, mas é uma tremenda injustiça prolongar esta situação quando se tornam jovens fortes e aptos para o trabalho. Principalmente porque com o passar dos anos as forças e saúde da mãe decrescem.

Quando se toma consciência se trabalha melhor. Toda tarefa deve ser realizada com esmero, capricho e cabalmente, num tempo razoável. É nesta etapa da vida que se adquirem os hábitos de trabalho. Quem se acostuma com a pressa e falta de ordem se acomoda logo a este estilo. Em tudo é preciso buscar a excelência, o capricho. Também, os pais que liberam seus filhos de toda a responsabilidade de trabalho não estão lhe fazendo nenhum favor, isso somente os ajuda a crescer despreocupados e irresponsáveis.

4.2 - Estudos
O estudo é o labor fundamental dos filhos, ao qual se aplicarão com esmero. Devem dedicar tempo e esforço suficientes não só para serem aprovados, mas para saber cada matéria. Deve-se ter consciência que o grau de progresso que alcançam no futuro está, em grande parte, determinado por seu êxito nos estudos. Devemos erradicar a mentalidade que reina na maioria dos jovens de hoje. Seguir a linha do menor esforço só conduz à mediocridade. É preciso apegar-se ao estudo por uma questão de bom critério e raciocínio lógico, acima do gosto ou desgosto que produza a necessidade de esforçar-se. A preguiça sempre dá maus frutos. Não conduz a nada e paralisa o progresso.

É preciso que todo jovem se capacite intelectualmente e em tarefas manuais, a fim de ser apto para desempenhar-se em qualquer âmbito, e diante de qualquer necessidade.

4.3 - Trabalho
Anos atrás, os jovens saíam para trabalhar bem novos. Era freqüente que um menino ou menina adolescente conseguisse emprego. Mas um melhor nível econômico geral e uma mudança de mentalidade dos pais, tem feito que estes procurem estudos superiores e reduzam suas responsabilidades quanto a trabalho.

Hoje encontramos muitos jovens de vinte a vinte e cinco anos que ainda são sustentados por seus pais para poderem se dedicar ao estudo com mais eficiência. Ainda que isso produza um maior progresso intelectual e a possibilidade de alcançar uma posição com êxito, contudo não ajuda muito ao desenvolvimento de sua personalidade. Assumir responsabilidade é a melhor escola para o caráter.

É recomendável que meninas e meninos trabalhem desde novos, ainda que com um emprego de poucas horas, e que aprendam a ganhar seu sustento. Se eles conseguirem cobrir seus gastos com seu salário, isso será de grande ajuda para os pais, e lhes dará um sentimento de dignidade e auto-estima. O trabalho amadurece.

III - A RELAÇÃO ENTRE OS IRMÃOS

A boa relação entre irmãos é uma das maiores riquezas que sustenta a família. Dá valor aos laços familiares e desenvolve vínculos de amizade que perdurarão por toda a vida, por isso é muito importante que os irmãos procurem uma convivência onde o tratar bem seja a nota dominante.

Existem condutas e atitudes que contribuem para a harmonia e outras que a destroem. Convém ter isso em conta para efetuar as mudanças que se fizerem necessárias.

1. O que destrói
A indiferença ou isolamento são atitudes que estorvam a boa relação. Quando alguém se encerra em si mesmo, automaticamente deixa outro de fora. Fora de seu pensamento, de seu interesse e de suas emoções. Quem se isola não pode compartilhar nem as alegrias nem a dor de seu semelhante, neste caso seu irmão; e começa a tornar-se egocêntrico e individualista. Mas Deus nos tem feito seres gregários, com necessidade da presença, contato e do afeto dos demais. O isolamento obedece a maquinações puramente satânicas, cujo fim é a destruição própria por solidão ou a destruição de outros por abandono. Deus quer restaurar nossa sensibilidade para com os outros. Então é preciso quebrar a barreira da indiferença e sair ao encontro dos outros.

Certas condutas de ciúmes, invejas ou egoísmo tampouco permitem que a relação se faça firme e profunda. Devemos rechaçá-las no nome do Senhor e abandoná-las, dando uma prioridade consciente ao outro e preocupando-nos somente pelo seu bem. Aquele que dá sem reivindicar, recebe muito mais depois.

As brigas, os gritos e ofensas constituem atitudes de enfrentamento que provocam brechas e ressentimentos dentro da relação. Muitas vezes abrem brechas difíceis de fechar. Há feridas que ficam abertas por anos.

É preciso ser cuidadoso no trato entre irmãos para que o diabo não ganhe terreno e cause divisões.

Outra coisa que se deve descartar são as brincadeiras pesadas, as "gozações" e os apelidos que se colocam com tanta facilidade. O fato

de irmãs chamarem de "maricas" ao irmão pode ocasionar uma grave mudança em sua personalidade (conhece-se casos de homossexualidade que começaram com brincadeiras desta ordem). Se os irmãos chamam de "insuportável" ao irmão menor, pode ocorrer que isso modifique sua auto-imagem. Tiago mostra:

Tiago 3:2-10 "Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim."

É necessário prestar atenção à maneira de falar para não ferir ou ofender. Muitas vezes o irmão deixa passar a ofensa, mas seu coração fica ferido.

2. O que edifica
A solidez da relação fraternal dependerá de que se cultivem todos aqueles aspectos que cimentam e constroem. É necessário prestar singular atenção ao tratamento afetuoso e caloroso que expresse o amor que se sente pelo outro. Também que se dê lugar ao companheirismo e à comunhão espiritual. Se todo o trato é em nível humano, com o decorrer do tempo se tornará pobre. A presença do Senhor, a mudança, aprofunda e enriquece a relação. Deve-se compartilhar experiências, leitura da palavra e períodos de oração. Nesse nível espiritual a relação se torna cuidadosa e surge a ocasião onde o Senhor endireita as situações tortas, e conserte os problemas que possam ter surgido. Também possibilita o perdoar de todo o coração, restaurar a relação depois de algum conflito.

Os irmãos devem ser amigos e ajudar-se mutuamente, mostrando interesse genuíno para com o outro sem jamais trair a confiança que lhe foi depositada.

3. Relação com pais não cristãos.
Dentro deste tema se destacam dois pontos básicos: sujeição e testemunho.

3.1 - Sujeição
A sujeição que um filho deve a seus pais inconversos é a mesma que a daquele que tem pais cristãos. A única exceção é quando o pai ou a mãe lhe exigir que entre em práticas que vão contra suas convicções ou sua fé. Nesse caso é indispensável consultar a irmãos que são seus guias espirituais e determinar se realmente a exigência dos pais não corresponde.

Muitos filhos tomam facilmente essa exceção, quando em realidade o que querem é esquivar-se da obediência. Por isso é tão importante que seja um irmão ou uma irmã maduro quem determine se cabe ou não a sujeição.

3.2 - Testemunho
Os pais recebem um maior impacto pela vida transformada de seus filhos do que por suas palavras. Por isso é muito importante que o filho viva em conformidade e obediência a cada palavra do Evangelho de Jesus Cristo. Uma vida santa, simples, comprometida e humilde é a pregação mais substancial que um pai não cristão pode receber.

 Pb:Lindomar Batista-Assembléia de Dues-Reciffe.

 


Tatuagem, Piercing e Cia
 
A igreja nas últimas décadas tem sido alvo de poderoso ataque do maligno, em alguns casos explícito; mas, ele tem sido implícito  muitas vezes, e não são percebidos de imediato. Uma forma eficaz de ação é introduzir o “mundanismo” no meio da congregação. Tudo começa de uma forma muito inocente e inofensiva, mas, no decorrer dos dias, se avoluma e envolve todas as mentes que, influenciadas pelos espíritos malignos enviados pelo diabo, tornam-se cegos, e como tais, destituídos da visão de Deus (espiritual). A carne se manifesta e as coisas esdrúxulas são concebidas como perfeitamente normais.

Em conseqüência, deparamos com igrejas totalmente permissivas quanto aos modos de vida, comuns e aceitáveis àqueles que vivem no “mundo” longe dos princípios eternos do Deus vivo. Os servos de Deus devem observar o seu proceder e agir de uma forma que edifique a todos.  "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer." (Rm 14:21)

Mas, este mandamento do Senhor não é observado e depara-se com pessoas que se auto-intitulam de "crentes" que escandalizam até mesmo os não salvos.
Por exemplo:
Piercing – Inimaginável no corpo do Servo de Deus. Tem sua origem em rituais religiosos. É mutilar o corpo, templo do Espírito Santo.
Tatuagem – A conotação espiritual impregnada no uso das tatuagens é real. Por mais inocente que seja a figura, traz em si, um significado ritualístico.

 Veja como deve ser o servo:
"Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza."(1 Tm 4:12)

Olhando segundo o Espírito de Deus, fica patente, que tudo isto são apenas desejos da carne, uma forma de externar “rebeldia, obstinação, teimosia, etc.”, o querer ser diferente dos demais, é abrir portas para o diabo agir na vida.
 
Piercing e Tatuagem:
Esquecem-se, que o chamado do Senhor é para que sejam diferentes, separados deste mundo, e que, jamais compartilhem os mesmo prazeres e práticas, veja:
“Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."    ( 2Co 6:14-16)

É comum a seguinte desculpa:
A Bíblia não condena! Não existe na Bíblia tal proibição! E semelhantes.

Conclui-se que os que pensam assim, estão destituídos do Espírito Santo de Deus, que edifica a vida e nos capacita a ouvir a voz do Senhor, e ilumina o caminho pelo qual devemos andar.

Paulo escreveu aos de Corinto:
Será que vocês não sabem que o corpo é o Templo do Espírito Santo, que vive em vocês e foi dado por Deus?  Vocês não pertencem a vocês mesmos, pois Deus os comprou e pagou o preço. Portanto, usem os seus corpos para a glória Dele.” (1Co 6.19,20)

Quando nos conscientizamos que somos escravos do Senhor, e que, a nossa vontade deve estar sujeita ao nosso dono e com a idéia que nosso corpo é Templo do Espírito de Deus; chegamos à conclusão: não temos qualquer autoridade de usá-lo de uma forma diferente da considerada convencional. Por conseqüência, é rebelião contra o Senhor, a decisão de encher o corpo de penduricalhos ou piercing e tatuagens.

As desculpas para satisfazer a vontade da carne são inúmeras: o modo de vida dos Israelitas antigos ou mesmo a cultura de um povo estrangeiro podem ser invocados, para justificar uma forma de vestir-se ou agir; Os adeptos do piercing, apelam até para a "argola" que Rebeca usou no nariz!, na tentativa de justificar seu agir errôneo. 
Mas, é bom lembrarmos que estamos no Brasil e que o nosso padrão cultural convencional diferem dos demais povos. É preciso andarmos no equilíbrio, sem os exageros comuns aos filhos do mundo.
Amados jovens, amado povo do Senhor, é indispensável que sejamos exemplos e que o mundo veja em nós um diferencial que é resultado de nossa comunhão com o Senhor. Como podem ver o Senhor e o Amor de Deus, se a nossa vida não apresenta exteriormente qualquer tipo de mudança? Seja exemplo! veja a recomendação do Apóstolo Paulo:
”Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja exemplo na conversa, na conduta, no amor, na e na pureza. (1Tm 4.12)

Seja exemplo... na conversa:
É patético encontramos alguém que se diz Servo de Deus, quando abre a boca, dela sai apenas palavras pobres em todos os sentidos. São as muitas gírias (gíria significa: Linguagem de malfeitores, malandros, etc., com a qual procuram não ser entendidos pelas outras pessoas. -Dicionário Aurélio), como podem o cristão usar o mesmo linguajar comum aos malfeitores e malandros? Esta forma de expressão com certeza é imprópria. Timóteo não a usaria de forma alguma.
A santificação deve envolver todas as áreas de nosso ser.
(Veja neste site, mais sobre a língua)

Seja exemplo... na conduta:
O Senhor não parou para definir como devem ser algumas coisas e esta “brecha”, que na realidade não existe, é o grande gancho para diversas confusões; fundamentos são lançados e revestidos de autoridades de "salvar ou condenar". É comum encontrarmos no meio da igreja, profundas controvérsias quanto ao que chamam de uso e costumes.
Esquecem-se que foi-nos dado o Espírito Santo, para edificar nossa vida e transformar nosso corpo em Templo. Apenas isto é o suficiente, para sabermos agir segundo a vontade de Deus. Abraão, o Pai da fé, não tinha uma Bíblia, mas, tinha um coração sensível à voz do Espírito e seu agir, foi correto aos olhos do Senhor Deus.
- Moda: desde quando o servo de Deus necessita estar ligado à moda? Porque gastar dinheiro em coisas tão vãs? A moda geralmente quer colocar o corpo em evidência.
- Tatuagem, piercing: em que é justificáveis a vontade tão grande de muitos em assemelhar-se ao mundo? Sujar as “paredes” do templo do ES com pichações (Tatuagens)? E encher-se de badulaques (piercing)?  Fomos chamados para sermos semelhantes ao Senhor Jesus Cristo, seus imitadores e discípulos! Ser discípulos do mundo jamais!

Seja exemplo... no amor:
A presença do Espírito de Deus em nossa vida é confirmada com o nosso agir cheio de amor e santidade.  (Jo 14.23,24).
Este amor, leva-nos a sermos homens sujeitos às autoridades constituídas e a ouvirmos aqueles que se achegam a nós com palavras sábias de vida.
Desenvolva uma  comunhão real com Deus, para que sejas tomado pelo poderoso amor e capacitado a amar ao próximo como a si mesmo.

Seja exemplo... na fé:
Fé é uma questão difícil, geralmente ela é muito teórica, ou seja, quando tudo está muito bem, cremos e confiamos totalmente no Senhor; mas, quando as provações vêm, ela deixa de existir. E os males sobressaem, e dominam a situação.
Esta fé teórica, precisa com urgência ser revestida pelo verdadeiro crer, que nos é dado pelo Senhor, tornando nossa vida, edificada sobre a rocha, firme e inabalável. Quem não tem fé, peça-a a Deus.

Seja exemplo: na pureza:
Como é difícil ser puros, neste mundo que tanto tem a oferecer!  Mas é possível!
E esta é uma ordem muito clara do Senhor Jesus “devemos imitá-lo” em todos os aspectos da vida.
O namoro, quando existir, precisa ser encarado como prenúncio do casamento, jamais como  passatempo ou apenas para satisfazer os desejos e inclinações da carne.
O sexo, é uma prática restrita ao casamento.  “Todos que olharem para uma mulher com intenção impura, já adulterou...”(Mt 5.28) isto significa, que o relacionamento entre um casal solteiro, deve ser totalmente desprovido de qualquer forma de sensualidade.
Homossexualismo, é uma abominação ao Eterno.

Assim deve ser o proceder de um filho do Senhor Deus.

É claro que muitas vezes as conseqüências pelos pecados cometidos serão carregados por toda a vida, isto é inegável.
Por exemplo:
Uma jovem que engravidou, será mãe solteira sempre.
Marcado com Tatuagem, às vezes precisa conviver até os dias finais com elas. Etc.

Mas, agora que foram lavados pelo Sangue do Senhor e cheios do Espírito Santo, devem viver uma vida sem culpa! Em humildade e com a intenção principal de agradar a Deus em todos os aspectos.
” Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus. De acordo com a sua vontade e com aquilo que ele havia resolvido desde o princípio, Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo.  Portanto, digo que nós, que fomos os primeiros a pôr a nossa esperança em Cristo, louvemos a glória de Deus.  A mesma coisa aconteceu também com vocês. Quando ouviram a verdadeira mensagem, a boa notícia que trouxe para vocês a salvação, vocês creram em Cristo. E Deus pôs em vocês a sua marca de proprietário quando lhes deu o Espírito Santo, que ele havia prometido." (Ef 3.11-13
 
Nós como verdadeiros Servos do Senhor, devemos zelar um pelos outros e se somos santificados  em Cristo, é dever apresentarmos o nosso corpo como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” e jamais usá-lo pra satisfazer a carne e nos envolvermos com os modismo deste mundo que “jaz do maligno” entristecendo assim, o Espírito de Deus e por conseqüência os irmãos.

Finalizando, quero citar o ensinamento de Paulo:
”Alguns dizem assim: ‘Podemos fazer o que queremos,’Sim, mas nem tudo é bom.‘ Podemos fazer o que queremos, 'mas nem tudo é útil.”(1Co 10.23)
Vemos que temos liberdade para tudo, no entanto, nem tudo é bom ou útil!
”Que Deus, que nos dá a paz, faça que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que Jesus Cristo, o nosso Senhor vier.” (1Ts 5.23)
 
Quer viver segundo a vontade do Senhor?
Abandone a carne e todos os seus desejos!
 
Tatuagens, piercing e outros costumes, são comuns àqueles que ainda precisam ser alcançados e chamados pelo Senhor. Possuir uma aparência semelhantes aos mundanos, jamais  vai influenciar alguém a decidir-se por Cristo. Esta forma de pensar procede do maligno!  Jesus, não assemelhou-se a ninguém para fazer a obra, na verdade, sentou-se com pecadores, mas, não assemelhou-se a eles.
 
Quem não tem piercing e tatuagens, ouça o Espírito Santo e não faça! aqueles que tem, se tiveres condições as retire, caso contrário, arrependa-se e procure não expô-las.  Assim honrarás ao Senhor.

Pb:Lindomar Batista- Assembléia de Deus Recife.

terça-feira, 13 de março de 2012




PÁSCOA II

Embora o nome "Páscoa" semanticamente derive do termo “Pessach” (do hebraico ‘passagem’), a festa cristã da Páscoa está muito longe do Pessach descrito na Bíblia.  Apenas para facilitar a identificação, chamaremos de “Páscoa romana” a festa cristã, e manteremos o nome “Pessach” para o festival bíblico. O objetivo deste artigo é verificar se a “Páscoa” cristã é uma festa aprovada pelo Eterno Deus das Escrituras/Bíblia.
1 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA
Sabemos que atualmente a “Páscoa romana” sofre alterações a cada ano. Tal fenômeno é explicado assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento religioso, Vol. 2, p. 682:
“A presente variação de tempo foi estabelecida pelo Romanismo primitivo misturado com um festival pagão muito antigo da primavera para a deusa da primavera. Esta data foi fixada no domingo imediatamente após o 14º dia da lua pascal que aconteceu sobre ou primeiramente após o equinócio vernal.”
No Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma adulterando as datas das Festas do Eterno Deus de Israel, para se distanciarem dos judeus, e coincidirem com os cultos aos deuses venerados pelo rei Constantino e sua turma.
2 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA
A Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa de Nimrod, é a precursora de uma série de “divindades” de diferentes culturas: Astarte e da Vênus dos gregos, Juno do latin, Ashtoreth dos Sidonianos, Ishtar dos Babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos Anglo-Saxões. Os druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao deus-sol em Abril, chamando de a “Easter Monath”. É desta expressão que vem a palavra “Pascoa”, que vergonhosamente foi colocada como tradução de “Pessach” em algumas traduções populares da Bíblia para o Inglês chama-se ‘Easter’ (como a King James, por exemplo).
A deusa Ishtar, ou Eostre, foi adorada como sendo a deusa do amor e da fertilidade, e como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta " rainha dos céus " foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas " antigas páscoas":
“Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel  se refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os " bosques" mencionados como os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se prostituia em idolatria (Salmos 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra " bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
3 – ORIGEM DA “QUARESMA”
A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica "Lenct", significando "primavera. " As religiões pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril, celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua origem está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento dos mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria. O Eterno Deus condenou Israel por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14:  Ele me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então trouxe-me à porta da casa do SENHOR que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas chorando a Tamuz.
4 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA
Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach/Jesus o Messias? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparão sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz o SENHOR”
A ira de DEUS está certamente sendo provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado Jesus Cristo.
4.1 – OVOS DE CHOCOLATE
O costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo adições à Palavra do Eterno, consagrou o ovo como sendo o símbolo da ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”
Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do céu no rio de Eufrates e os peixes o rolaram à costa onde as pombas o fizeram chocar e de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam ‘ a mãe de Deus’, enganados e iludidos  pensam que estão celebrando uma festa santa! Não é à toa que as Escrituras dizem que Satanás se transforma até em anjo de luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!
5 – O COELHO
A moda do coelho na Páscoa pode ter sua origem num paganismo antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que é um animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce com seus olhos abertos. A palavra egipcia para lebre é "un", que significa " abrir ". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo no Egito na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.
6 – MISSA DO GALO
Por fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na “Páscoa romana”? Ser condenação divina ? á que Deus aprova? Vejamos o que diz a Bíblia. Quando Israel desejou fazer "serviços ao nascer do sol", o Eterno Deus expressou Sua desaprovação em Ezequiel. 8:15-18:
" Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estas  que fazem. ". E levou-me para o átrio interior da casa de DEUS, e eis que estavam à entrada do Templo de DEUS, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o Templo de DEUS, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.”
Lendo isto na Bíblia e sabendo que o deus-sol, Ba’al, ou Tamuz, o " marido-filho " de Semíramis (Ishtar) e o seu culto idólatra estão por trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses pagãos, o seguidor sincero de DEUS não pode tomar nenhuma parte em rituais de “Páscoa” feitos por um mundo que rejeita o Messias/Jesus, pois o Eterno Deus nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e sabemos sem sombra de dúvida da origem pagã desses costumes:
"não tenha comunhão alguma com os trabalhos infrutíferos da escuridão, mas antes reprove-os . " (Ef. 5:11).  A Bíblia nos lembra:
"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Êxodo 23:2). E o próprio Jesus disse: "porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação" (Lucas 16:15). Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus: "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Messias e Belial/demonio? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com demônios? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)
E ainda : "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2) 

Pb:Lindomar Batista.




PÁSCOA
Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão  do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida dos judeus, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) e início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23). No Novo Testamento, encontramos relatos de Jesus e seus discípulos, judeus e "membros" da religião judaica, comemorando a Páscoa (Mt 26,17-20).
A igreja atual vive dias difíceis, a Graça recebida em Cristo está sendo aos poucos abandonada, práticas e rituais do Antigo Testamento, exclusiva dos judeus, são colocadas em prática na igreja cristã.
A páscoa finalizou a sua significação no momento em que o Cordeiro (Jesus) foi sacrificado na cruz em nosso favor. No entanto, o catolicismo com o objetivo de suprimir uma festa pagã, a trouxe de volta, carregada de um simbolismo que destoam da verdade Bíblica.
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação à Páscoa, o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar”  e objetos amaldiçoados (Is 31.7); para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.
Como comemorar a Páscoa do Senhor?
A Páscoa é uma festa eminentemente judaica, para nós cristão, o cordeiro já nasceu e deu a Sua própria vida, derramando sangue santo em nosso favor. Era para este sacrifício maravilhoso que apontava a simbologia da páscoa.
O que contemplamos em nossos dias, é uma festa que originou-se na igreja Católica Romana, que inclusive determina a data a cada ano, trazendo em seu contexto uma realidade pagã que foi adaptada para os cristãos, porém, carrega em si, toda uma simbologia anti-bíblica.
Mas, se alguma igreja deseja comemorar esta data, mesmo que não tenha "utilidade" para a igreja que vive a "Nova Aliança", será sábio observar a ordenança deixa por Deus aos judeus e agir como tal.
“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14
A igreja deverá comer à páscoa nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12.  O cordeiro deverá ser assado com ervas amargas.
“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito...  naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão...  Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20
Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com  pães asmos (não fermentado) e ervas.
Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa judaica:
a) Purificação:
 “Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 (veja também: Jo 11.55):
“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7 
“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1:16
A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração e comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação.  Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de cada denominação.
b) Excluíam o fermento:
“...não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4  (veja também: Ex 12.19,20)
Nesta fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído da alimentação, devido a sua significação (pecado). No período de tempo que antecedia a esta tão importante celebração, todos os produtos que continham fermento em sua composição eram excluídos da dieta diária.
c) Ofertar:
“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote.”  Lv 23.10,14
Quando os israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor, naquela época geralmente produtos da terra.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos”  e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhinhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna. 

Pb:Lindomar Batista.



O que é ADULTÉRIO ?
O adultério é expressamente proibido no sétimo mandamento, “Não adulterarás.” (Ex 20.14 e Dt 5.18)
Mas, o que é mesmo adultério?
A definição é claríssima:
“Infidelidade conjugal; amantismo, prevaricação.”

O diabo tem investido alto na grande missão de tornar o adultério algo comum, normal, aceitável por todos. Veja-se, por exemplo, os filmes, programas e em especial as novelas nacionais, o adultério esta sempre presente; transmitindo uma imagem de correto ou de solução para problemas conjugais; a forma que é traçada as cenas, induzem aos telespectadores a aceitar e a torcer pelo casal adultero. É o diabo plantando no subconsciente coletivo a idéia desta prática, é lamentável, mas, tem sido muito bem sucedido em suas investidas.
No meio cristão, o adultério tem encontrado lugar, não é raro surgirem comentários estarrecedores desta prática em igrejas, abalando a boa moral da obra do Senhor.
O que leva o servo do Senhor a cair em tais situações?
A resposta mais acertada seria: “Falta de vigilância!”

O Senhor nos alerta a estarmos vigilantes: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41)  O diabo está muito próximo (Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1Pe 5.8), ávido por brechas através da quais acessa o homem e o influencia a agir segundo a carne. O Adultério tem sua principal causa na falta de vigilância, o pecado abre acesso para a ação maligna na vida.
Há inúmeros fatores que facilitam ao cônjuge permitir que pensamentos impuros surjam em suas mentes, quando alimentados produzem o ato.
Enumero algumas:
> Más companhias:
“Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!” (Sl 1.1 NTLH)
É preciso que saibamos escolher as pessoas que vamos constituir como amigos. Jamais devemos criar laços de amizades com pessoas que reconhecidamente são indignas, e, que vivem segundo os impulsos deste mundo pervertido. Há um provérbio popular que exprime grande sabedoria e realidade, observe:
“Diga-me com quem andas e direi quem és!”
Quem são teus amigos? Companheiros? Confidentes? Conselheiros? Orientadores? Devemos possuir a mente de Cristo e apenas os cheios do Espírito Santo possui a mente de Cristo e estão aptos a serem o nosso próximo, muito próximos. É necessário que haja limites e discernimento no agir.
> Concupiscência dos olhos:
“Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração.” (Mt 5.28 NTLH)
O Senhor Jesus falando às multidões faz referência ao adultério e foi taxativo ao afirmar: “Quem olhar uma mulher (homem) com desejo sexual, já adulterou com ela (ele)” este texto se aplica com o mesmo valor às mulheres.
Amados de Deus, se não tens estrutura suficiente para resistir aos desejos que surgem no interior, a melhor solução é evitar freqüentar determinados locais (praias, piscinas, etc). Jesus completa dizendo: “Portanto, se o seu olho direito faz com que você peque, arranque-o e jogue-o fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ser atirado no inferno.” (Mt 5.29 NTLH). Na realidade o Senhor não quer que você extirpe o olho, mas, que saiba usá-lo, que não seja instrumento de pecado. Se não tens força o suficiente, evite!
> Falta de sabedoria do cônjuge:
“Que os dois não se neguem um ao outro, a não ser que concordem em não ter relações por algum tempo a fim de se dedicar à oração. Mas depois devem voltar a ter relações, a fim de não caírem nas tentações de Satanás por não poderem se dominar.” (1Co 7.5 NTLH)
O sexo é uma prática que deve ser normal no seio do casamento, sua ausência por algum tempo, necessita do consentimento do cônjuge. Infelizmente, a falta de sabedoria tem encontrado lugar em muitas vidas e regras quanto à freqüência das relações sexuais são inventadas e determinadas como lei, a conseqüência é o surgimento de intrigas, que abrem brechas para a ação do maligno; este possui em suas mãos todo um universo de sexo a oferecer. Irmãos queridos ouçam as palavras ungidas do Apóstolo Paulo e deixem que o óleo do  Espírito Santo seja derramado sobre vossas vidas.
A palavra adultério é usada também, figuradamente para exprimir a infidelidade do povo eleito para com Deus.
A pratica do sexo é restrita aos casais casados. Os solteiros que mantém uma vida sexual ativa estão em pecado e são destituídos da glória do Senhor.
O mandamento do Senhor para conosco é que sejamos santos! Firmes! (“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” Ef 6.13) o suficiente para não sermos abalados por nada que se levante contra a vida, enquanto, passamos por esta terra. Os costumes comuns aos filhos dos homens, jamais deve, encontrar lugar na vida dos filhos de Deus.
“Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” Rm 8.37-39

Pb:Lindomar Batista.




Lascívia


Ora, as obras da carne são conhecidas e são: ... Lascívia...  (Gl 5:19)
Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: ...Paixão lasciva... (Cl 3:5)

A lasciva é um pecado que geralmente passa meio que desapercebido em meio à igreja, porém é listado como um dos obras da carne em Gálatas, e, na Epistola aos Colocensses é descrito como, comum à natureza humana. Mas, o que significa? Na prática, onde encontramos a lascívia na igreja? É comum entre os crentes?

Primeiro,  a definição, segundo o Dicionário Aurélio:

Lasciva:  Sensualidade; lúbrica; desregrado (Devasso, libertino); libidinagem (Relativo ao prazer sexual, ou que o sugere; voluptuoso, Que procura constantemente e sem pudor satisfações sexuais); Luxúria.
Nos dias atuais, o pecado da lascívia tem entrado na vida dos crentes de uma forma muito natural; isto devido à velha natureza pecaminosa que insiste em sobreviver (“Porque as pessoas que vivem de acordo com a natureza humana têm a sua mente controlada por essa mesma natureza.” Rm 8.5); espaços são abertos e sem a devida vigilância, o diabo, na sua grande astúcia desperta nos corações desejos contrários aos princípios determinados por Deus ao Seu povo. Nasce no íntimo à vontade de agir e ou mostrar-se à semelhança do mundo.
A lascívia:
Na Igreja:
Infelizmente é comum vermos em algumas igrejas a manifestação deste pecado sem muitas reservas. A lascívia apresenta-se nas pessoas que levadas por sentimentos diversos deixam-se moldar pelos costumes comuns aos ímpios e lançam mão de roupas inadequadas aos servos do Eterno.
É a moda que obriga as mulheres a usarem saias curtíssimas; calças justíssimas; fazerem uso de vestidos curtos e decotes que expõe os seios e costas. É a sensualidade que se manifesta com grande intensidade. (“Portanto, usem o seu corpo para a glória dEle.” 1Co 6.20)
Qual o objetivo de está na moda e usar roupas que não condiz com os ensinamentos do Senhor Deus? Com certeza, despertar no próximo uma série de sentimentos “carnais” perturbando-o, chamando para si as atenções e fazendo renascer nos corações a velha natureza. O exemplo de Paulo deve ser observado, quando ele afirma: “Mas eu me orgulharei somente da cruz do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, por meio da cruz, o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo.” Gl 6.14
No Trabalho:
Se o temor a Deus não foi suficiente para coibir o uso de vestimentas inadequadas na igreja, com certeza, no dia-a-dia, na rua, trabalho e nas obrigações sociais a situação torna-se mais grave. Geralmente é preciso apresentar-se bem e quando o Espírito Santo não está no controle (“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês” Rm 12.2), a carne manifesta-se com toda a sua força. Entra em cena todo um conjunto de roupas e ações sensuais; algumas sentem satisfação em despertar no próximo à cobiça e sentimentos baixos; alegram-se com “cantadas” e insinuações maliciosas feitas por colegas; assemelha-se com os ímpios, impossibilitando visualizar o senhorio de Jesus Cristo na vida (“Mas tenham as qualidades que o Senhor Jesus Cristo tem e não procurem satisfazer os maus desejos da natureza humana de vocês.” Rm 13.14).
No Lar:
A lascívia também encontra lugar nos lares, na intimidade dos casais, que levados por desejos incomuns aos servos do Senhor, procuram fazer uso de diversas práticas mundanas que por sua natureza imunda, afasta o Espírito Santo da vida (“Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3; “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus.” 1Ts 4.4,5). É inconcebível que o nosso agir apague o Espírito de Deus em nossa vida, porém, entre as “quatro paredes” muitos têm feito uso de fetiches, tais como: filmes pornôs; revistas de sexo; novelas eróticas; objetos; com o objetivo de despertar e satisfazer o desejo sexual, de forma antinatural.
O que fazer então?
Amados, somos chamados pelo Senhor para sermos Seus seguidores (“Porque nenhum de nós vive para si mesmo,” Rm 14.7), propriedade exclusiva do Pai (“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.”1Pe 2:9) e esta condição de vida não nos permite dar lugar aos costumes comuns àqueles que desconhecem os princípios e não obedecem aos preceitos do Senhor (“Porque as pessoas que vivem de acordo com a natureza humana têm a sua mente controlada por essa mesma natureza.” Rm 8.5).
As nossas vestimentas, bem como, todo o nosso agir dever ser equilibrado e santo (“Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele.” Ef 5.1). Não é aconselhável à mulher mostrar-se demasiadamente, porém, o uso de roupas extremamente longas desperta no próximo uma rejeição à obra de Deus, portanto, é preciso usar o bom senso e guiados pelo Espírito De Deus, vestir-se de forma adequada e santa. É preciso que olhem para tua vida e não veja uma mulher/homem sensual, sim, que vejam a imagem do Senhor Jesus Cristo (“Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim.” Gl 2.20).

Lembre-se disso: Que vejam Cristo em nossa vida diariamente.

Quanto às práticas intimas; quando há o verdadeiro amor dado por Deus entre os casais o desejo mútuo é normal, dispensando o uso de instrumentos pecaminosos e vergonhosos.
“Pelo contrário, sejam santos em tudo o que fizerem, assim como Deus, que os chamou, é santo.” 1Pe 1:15
Assim deve ser o proceder dos verdadeiros servos de Deus, santos no agir; nas conversas; nas amizades; no trabalho; no vestir-se; na intimidade sexual; no namoro e em todos os aspectos da vida.  Quando assim nos portamos, louvamos a Deus e o adoramos através de nossos atos. (“Certamente vocês sabem que são o templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês.” 1Co 3.16) Que sobre a carne esteja o controle do Espírito Santo de  Deus (Vocês, porém, não vivem como manda a natureza humana, mas como o Espírito de Deus quer, se é que o Espírito de Deus vive realmente em vocês. Quem não tem o Espírito de Cristo não pertence a ele. Rm 8.9).

Sejam santos em vosso proceder. 
Pb:Lindomar Batista.

sexta-feira, 9 de março de 2012



Cristãos no norte da Nigéria esta sendo erradicado por grupo islâmico – Confira…

março 9, 2012 Por (nome do autor) · Deixe um Comentário
Arquivado em: Informações Gerais 
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Militante grupo islâmico Boko Haram declarou “guerra” contra os cristãos na Nigéria, dizendo que eles estão planejando ataques coordenados para “erradicar os cristãos de certas partes do país.”-Clique, leia, ORE e comente…
Um porta-voz do grupo, que tem intensificado a sua campanha violenta contra os cristãos no Norte da Nigéria desde o Natal, disse em 4 de março: “Vamos criar aumentar nossos esforços para acabar com a presença cristã em nossos esforços para termos um bom estado islâmico forte, tanto que os cristãos não será capaz de ficar. ”
Ações Boko Haram nos últimos meses indicam que esta não é uma ameaça vazia.
Após uma série de ataques a igrejas e outros alvos em cinco estados mais o Natal que deixaram mais de 40 mortos, o grupo no dia de Ano Novo emitido um prazo de três dias para os cristãos a deixar o Norte. Ataques implacáveis ​​que se seguiu, incluindo o bombardeio de um número de igrejas, bem como os ataques aos cristãos individuais.
Mais recentemente, em 26 de fevereiro, um suicida jogou um carro dentro dos fundamentos da Igreja de Cristo sede em Jos. O veículo explodiu três metros do edifício da igreja, duas mulheres e uma criança de 18 meses de idade foram mortos, e cerca de 50 pessoas ficaram feridas.
A violência está a ter o efeito pretendido de conduzir os cristãos do Norte. Quase 95 por cento dos cristãos deixaram Estado Yobe, onde 20 igrejas foram incendiadas e muitas vidas foram perdidas.
Alguns estão indo para o Sul de maioria cristã, enquanto outros estão cruzando a fronteira com o Camarões. A migração em massa está precipitando um grande crise espiritual e humanitário na Nigéria, os cristãos do norte que foram forçados a deixar para trás suas casas e empregos estão em grande necessidade, embora, como a presença cristã diminui, a igreja está sendo varrido do mapa no Norte da Nigéria.
Boko Haram já matou cerca de 1.000 pessoas desde 2009 em sua campanha sangrenta para estabelecer um estado islâmico no norte da Nigéria. Bem como atacar os cristãos , o grupo tem como alvo as forças policiais, de segurança e políticos, e também líderes muçulmanos que se opõem à sua agenda. Mais de 300 pessoas foram mortas até agora este ano.
O governo vem tentando diminuir as  atividades do grupo islâmico Boko Haram, com implantação de unidades militares em todo o país, e apreenderam e mataram alguns membros do grupo islâmico nas últimas semanas. Mas o grupo, emitiu e seu mais recente boletim uma ameaça ao Governo da Nigéria, o porta-voz do grupo disse que o governo “não pode se preparar para o que há de vir”.
Assista o vídeo de um dos últimos atentados:








 

quarta-feira, 7 de março de 2012


                          
              A LETRA MATA EO ESPÍRITO VIVÍFICA



Este artigo é uma resposta a uma critica enviada por e-mail, e os tópicos são apresentados de modo a respondê-la pontualmente, o que nos servirá de lição bíblica de como interpretar o versículo que contém a seguinte frase: "A Letra mata mas o espírito vivifica". Não postamos a crítica para poupar a pessoa que nos enviou o seu posicionamento.
A Letra mata
Certa feita Jesus afirmou: "As palavras que eu vos disse são espírito e vida" ( Jo 6:63 ). No mesmo diapasão, o apóstolo Paulo reiterou: "A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder" ( 1Co 2:4 ).
Já na segunda epístola aos coríntios, o apóstolo Paulo disse que foi Deus quem o fez capaz de ser ministro “... de um novo testamento, não da letra, mas do espírito” ( 2Co 3:6 ).
Porque o apóstolo Paulo foi constituído ministro de um novo testamento? A resposta é clara: “Porque a letra mata e o espírito vivifica" ( 2Co 3:6 ).
Ora, se as palavras ditas por Cristo são ‘espírito e vida’, qual ‘letra’ mata? Se o ‘espírito que vivifica’ é o mesmo que as palavras de Cristo, como é possível a alguém que analisar tais palavras encontrar morte?
É evidente que a ‘letra’ que o apóstolo Paulo faz referência não diz do evangelho de Cristo. As palavras e a pregação do apóstolo Paulo não é o mesmo que a ‘letra’ que mata.
No verso: “Porque a letra mata e o espírito vivifica" ( 2Co 3:6 ), o apóstolo Paulo estava demonstrando aos cristãos de Corinto que ele era ministro de um novo testamento ( 2Co 3:8 ), ou seja, ministro do testamento do Espírito que vivifica "Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante" ( 1Co 15:45), o que contrasta com o velho testamento, que é o testamento da ‘letra’ “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” ( Gl 3:10 ).
A ‘letra’ é uma referência ‘polida’ que o apóstolo Paulo faz à lei que foi entregue ao povo por Moisés, e que não tinha poder de conceder vida, escrita com tinta em tábuas de pedras ( Gl 3:12 ), pois a própria tinta em pedras especificava os não cumpridores de malditos "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém" ( Dt 27:26 ).
Em seguida o apóstolo Paulo demonstra que os cristãos eram a carta de Cristo ( 2Co 3:3 ), carta esta ministrada pelos apóstolos e escrita com o Espírito do Deus vivo. Ele destaca que os cristãos, na condição de cartas, não foram redigidos com tinta, antes, com o Espírito. Não em tabuas de pedras, mas no coração ( 2Co 3:3 ).
Vale destacar que, com as palavras tinta, tábuas, pedras, coração, etc., o apóstolo Paulo criou uma alegoria para demonstrar que o ministério da lei dada ao povo por intermédio de Moisés era transitório e da morte, uma vez que as letras foram gravadas com tinta em pedras, e não no coração dos homens ( 2Co 3:7 ).
Portanto, o que mata é a letra da lei gravada em pedras, e não a palavra ministrada pelo apóstolo Paulo e por Cristo, pois a palavra de ambos é espírito e vida, pois é gravada no coração daqueles que crêem na palavra anunciada.

O Espírito Vivifica
O que vivifica o homem? As palavras que foram proferidas por Cristo, conforme se depreende de João 6, verso 63. Cristo é o Verbo de Deus, a palavra encarnada, o espírito que concede vida, o último Adão, o espírito vivificante, a semente incorruptível "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" ( 1Pe 1:23 ).
Cristo é a palavra de Deus revelada aos homens, viva e que permanece para sempre, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente ( Hb 13:8 ). 
Quando deu início ao seu ministério, Jesus anunciou: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração" ( Lc 4:18 ). Jesus foi ungido a evangelizar os necessitados de comunhão com Deus (pobres), e por isto, o Espírito de Deus estava sobre Ele.
Ciente destas considerações, as pregações do apóstolo Paulo sempre tiveram o intuito de apresentar aos homens o Pai e o Filho, respectivamente Espírito e  poder "A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder" ( 1Co 2:4 ).
Em suas pregações o apóstolo procurava demonstrar que Deus é o Espírito, e o que realmente importa aos homens "Deus é Espírito, e importa que ..." ( Jo 4:24 ).
O apóstolo dos gentios exaustivamente demonstrou que a lei (que é transitória) não é o meio pelo qual o homem adora a Deus em espírito e em verdade, antes, que só é possível adorar através do poder de Deus, o que o motivava anunciar aos judeus e aos gregos: Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus "Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" ( 1Co 1:24 ).
Mesmo na lei há testemunho vivo do ministério do espírito, pois Moisés alertou os seus ouvintes que seria levantado um profeta, e que Ele deveria ser ouvido pelos seus compatriotas "O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis" ( Dt 18:15 ). Na lei também estava estipulado o que realmente concede vida aos homens: tudo o que procede da boca de Deus "E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem" ( Dt 8:3 ).
Mas, tudo que Deus realizou para que os ouvintes da lei entendessem, não entenderam, ou seja, que na sua palavra há vida, sabedoria e poder. Bastava crerem na palavra que lhes era anunciada, porém, rejeitaram ‘ouvir’ e se propuseram realizá-la “Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo” ( Ex 19:8 ); "E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos" ( Ex 20:19 ).
O povo de Israel rejeitou ouvir o Senhor “... não fale Deus conosco, para que não morramos" ( Ex 20:19 ), e como conseqüência não compreenderam o que Cristo anunciou a toda humanidade.
Quando Ele voltou ao Pai, enviou o Consolador, o Espírito de verdade, que haveria de guiar os seus seguidores em toda a verdade "Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" ( Jo 16:13 ).
A palavra de Deus foi revelada através dos profetas e personificada no Filho ( Hb 1:1 ), e a função do Espírito Santo é guiar os discípulos de Cristo em toda a verdade.

Revelações
Alardear que não é possível ao homem compreender a bíblia, uma vez que o entendimento da palavra é revelado pelo Espírito Santo é temerário, principalmente quando utilizam a citação: ‘A letra mata e o espírito vivifica’, como sendo algo que lhes foi revelado pelo Espírito Santo.
A própria revelação que possuem apresenta um entendimento equivocado quanto a verdadeira interpretação do versículo, o que não é próprio ao Espírito da verdade.
É estratégico alegar que a palavra de Deus é revelada pelo Espírito Santo, pois através deste artifício é fácil distorcer a bíblia com interpretações ‘particulares’, e, por fim, alegar que se está sendo supervisionado pelo Espírito Santo ( 2Pe 1:20 ).
A bíblia é clara quanto à função do Espírito Santo: “Ele vos guiará em toda a verdade” ( Jo 16:13 ), porém, atribuir uma nova função ao Espírito, que seria atualizar o entendimento da palavra ‘dentro de um contexto profético’ é descabido.
Porém, levando-se em conta o que dizem, destacamos que:
  1. Desde o Antigo Testamento Deus procurou alcançar o entendimento dos homens ( Dt 8:3 ); Jesus alerta que a compreensão é essencial a salvação ( Mt 13:13 ; Mt 13:23 ); O apóstolo Paulo sempre orou a Deus para que os cristãos compreendessem o amor de Deus ( Ef 3:18 );
  2. Qualquer que compreende a palavra do Senhor está em comunhão com Deus, e qualquer que esteja em comunhão, compreendeu. Não há como desvincular a compreensão da comunhão. E no que consiste a comunhão com Deus? Ser gerado de novo tornando-se uma nova criatura, tornando-se participante da natureza divina, o que é possível somente através do lavar regenerador da palavra, que é semente incorruptível ( 1Pe 1:2 e 1Pe 1:22 e 23 ; 2Pe 1:4 );
  3. Cristo é o pão vivo que desceu do céu e que dá vida aos homens, o que contrasta com o maná no deserto, que todos comeram, mas morreram no deserto. O verdadeiro pão do céu é Cristo, que dá vida aos homens ( Jo 6:58 ); Felizmente não são as profecias que alimentam a alma do homem, antes é Cristo o verdadeiro alimento, o cumprimento das Escrituras;
  4. O que os cristãos entendem acerca das Escrituras não é o mesmo que ‘letra’, pois ‘letra’ refere-se aquilo que o povo de Israel entendia da lei. Para eles, as Escrituras tornaram-se em morte, porque em vez de ‘ouvirem’ e ‘crerem’ n’Aquele que realiza todas as coisas, se propuseram a fazer. Para os cristãos as Escrituras testificam de Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus, portanto, pão vivo que desceu dos céus e que dá vida aos homens;
  5. As opiniões e as práticas que há no mundo não é o que conduz o homem a morte. O que conduz o homem à perdição é o caminho largo que o homem acessou após ter entrado pela porta larga, que é ser gerado de Adão ( Mt 7:13 ). Há inúmeros caminhos, opiniões, práticas, filosofias, etc., porém, nenhum desses caminhos refere-se ao caminho largo que conduz a perdição. Apesar de haver caminhos que ao homem parece direito, ao cabo dá em morte, porque ele começou a trilhar o caminho que leva a perdição desde a madre ( Sl 58:3 ; Sl 51:5 );
  6. O mistério que esteve oculto pelos séculos não depende do serviço ou da fidelidade do homem a Deus; o mistério que foi revelado em Cristo refere-se a igreja, que é a união de dois povos: gentios e judeus ( Ef 2:14 e Ef 3:6 ; Cl 1:24 e Cl 1:26 );
  7. Cristo não veio resgatar os homens de uma existência temporal e da infelicidade; Jesus veio resgatar o que havia se extraviado: todos os homens! ( Rm 3:12 ). É por isso que Deus amou o mundo de tal maneira que Deus o seu Filho unigênito. Jesus não veio somente conceder uma existência eterna, antes Ele veio compartilhar da Sua natureza com aqueles que crêem, que é vida em abundância, embora o homem compartilhará pela eternidade desta comunhão com o Pai e o Filho ( Jo 17:22 );
  8. Santificação não e o mesmo que arrependimento. É comum entender que arrependimento refere-se a uma mudança de atitude, de comportamento, porém, a palavra grega traduzida por arrependimento refere-se a uma mudança de concepção, de ponto de vista, ou de pensamento. Por exemplo: Qualquer judeu que deixe de acreditar que será salvo por causa da ‘letra’ da lei, ou porque é descendente da carne de Abraão, e crê em Cristo, arrependeu-se, ou seja, mudou de concepção, de pensamento, de ponto de vista. Arrependimento é deixar de pensar como se pensava "E não presumais (pensar), de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão" ( Mt 3:9 );
  9. Como é estar em Cristo? É ser uma nova criatura!  Como é ser uma nova criatura? É estar em Cristo! ( 2Co 5:17 ). É neste sentido que o Espírito vivifica: “As palavras que eu vos disse são espírito e vida” ( Jo 6:63 ), pois Cristo, o último Adão é espírito vivificante. A ação do Espírito Santo não é falar de si mesmo, e sim guiar o homem em toda a verdade, ou seja, a Cristo, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.
Este verso: “Porque a letra mata e o espírito vivifica”, nem mesmo pode ser atribuída a uma pessoa que lê a bíblia como sendo um livro comum ( 2Co 3:6 ), pois o sentido do texto estaria sendo alterado, uma vez que o apóstolo Paulo ao entregar esta mensagem a Igreja de Corinto estava demonstrando a impossibilidade da Lei (Mosaica) salvar alguém.
A lei apenas mostra ao homem a sua incapacidade de agradar a Deus, dessa forma a ‘letra’, o mesmo que ‘Lei’, mata, ou melhor, mesmo que se busque cumprir rigorosamente a lei, a exemplo de Nicodemos, para Deus o homem continua no mesmo estado que nasceu: morto.
Para cumprir a lei é necessário ao homem ouvir e crer na palavra de Deus “E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos“ ( Ex 20:19 ), e não se propor em realizá-la, como fez o povo de Israel "Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos" ( Ex 24:3 ).
Dentro do seu contexto, esta linha de 2 Coríntios 3, verso 6 expressa um contraste importante entre a impossibilidade do sistema do Velho Testamento e a suficiência de Cristo para salvar o homem do pecado, condição que a humanidade herdou em Adão.
A "letra" representa o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" que foi dado aos israelitas através de Moisés ( 2Co 3:7 e 3:3). O “Espírito” representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações ( 2Co 3:3 - 8).
O apóstolo Paulo procurou demonstrar que, mesmo que o homem conseguisse cumprir/guardar toda a letra (613 leis, mais os 10 Mandamentos), não alcançaria a salvação, ou seja, para Deus ele ainda estaria morto por ser filho de Adão, ou seja, por não ter sido gerado de Deus.
É salutar que se entenda que, em Adão, toda a humanidade nasce (é gerada) destituída da gloria de Deus ( Rm 3:23 ), e que para restabelecer a comunhão com Deus ( Jo 17:22 ), a exemplo de Nicodemos, é necessário nascer (ser gerado) de novo, da Água (palavra) e do Espírito (Deus).
Ao ouvir e aceitar o evangelho de Cristo rejeita-se qualquer outra doutrina (arrependimento). Quando se crê na mensagem anunciada o velho homem “morre” com Cristo e é sepultado, ou seja, o homem é batizado na morte de Cristo, no verdadeiro e único batismo para salvação ( Ef 4:5 ), cumprindo a lei de Deus: “A alma que pecar, essa morrerá” ( Ez 18:4 ).
Não podemos confundir arrependimento, que é mudança de conceito, ou mudança de entendimento acerca de alguma matéria, com arrependimento de obras mortas. Os homens por estarem mortos, o mesmo que imundos diante de Deus, praticam obras mortas, ou seja, imundas. A maioria dos homens se arrependesse dos seus erros, porém, não passa de arrependimento de obras mortas, o que não é o mesmo que arrepender-se (mudança de entendimento) porque é chegado o reino dos céus.
Quando o novo homem ressurge dentre os mortos para a glória de Deus, é justificado, ou seja, a nova criatura é declarada justa por Deus por ser participante da natureza divina.
O novo homem é justificado não por suas obras (guardar dia, fazer coisas boas, jejum, orações, caridade, descendência de Abraão, ser participante de uma denominação, etc.), antes, porque ao ser gerado por Deus em Cristo, torna-se participante do corpo e do sangue de Cristo ( Jo 6: 54 -56), e por ter sido criado em verdadeira justiça e santidade ( Ef 4:24), compartilha da natureza divina. A nova criatura, ou o novo homem por ter sido criado JUSTO é declarado justo por Deus.
Tudo ocorre através da maravilhosa obra de Deus, a regeneração, através do Descendente, que é Cristo. Através do último Adão, que é Cristo são gerados os filhos de Deus. Filhos nascidos, não da carne, nem do sangue, e nem da vontade do varão, mas da vontade de Deus ( Jo 1:12 ).
Para que os filhos de Deus sejam gerados, há a necessidade de nascerem da palavra e do Espírito de Deus. Nascer de Deus só é possível por meio da pregação do evangelho que é semente incorruptível e poder de Deus pela fé em Cristo.  Por isto que “o espírito vivifica”, por que ele dá vida a quem está morto.
No mesmo contexto de 2 Coríntios 3 o apóstolo Paulo enfatiza a importância da palavra revelada por Cristo contrastando-a com a ‘letra’. Ele destaca o valor da palavra de Deus ( 2Co 4:2 ), da verdade ( 2Co 4:2 ), do conhecimento da glória de Deus ( 2Co 4:6 ) e da liberdade em Cristo, pois a sua palavra é Espírito e poder ( 2Co 3:17 ).
A lei ainda vigora? NÃO, de maneira alguma, pois Cristo cumpriu a lei para que por intermédio d’Ele tenhamos vida ( 2Co 3:14 ).
É bom lembrar que, quando Jesus morreu na cruz o véu do templo se rasgou de alto a baixo. Isto estabeleceu o fim da lei, pois a partir daquele momento o templo de Deus passou a ser os nossos corpos, onde Deus habita através do Seu Espírito ( Jo 14:23 ; 1Co 3:17 ). O véu que foi rasgado significa que a lei foi abolida ( Rm 10:4 ).