sábado, 7 de dezembro de 2013

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    Desde a assinatura do tratado de paz entre Egito e Israel (em 1979), várias iniciativas foram apresentadas por Israel e outros para promover o processo de paz no Oriente Médio. Essas tentativas acabaram por levar à convocação da Conferência de Paz de Madri em outubro de 1991.​​​​​​​​​​
    O presidente egípcio, Sadat, o presidente dos EUA, Carter, e primeiro-ministro israelense, Begin
     

  • A conferência internacional lançou conversações bilaterais e multilaterais
    A Conferência de Paz de Madri:  
    Desde a assinatura do tratado de paz entre Egito e Israel (em 1979), várias iniciativas foram apresentadas por Israel e outros para promover o processo de paz no Oriente Médio. Essas tentativas acabaram por levar à convocação da Conferência de Paz de Madri (em outubro de 1991), realizada sob os auspícios dos americanos e soviéticos, que reuniu representantes de Israel, Síria, Líbano, Jordânia e Palestina. Os processos formais foram seguidos por negociações bilaterais entre as partes e por conversas multilaterais sobre preocupações regionais.

    Conversas bilaterais

    Israel e os palestinos: Após meses de intensos contatos discretos em Oslo entre negociadores de Israel e da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), uma Declaração de Princípios (DP) foi formulada, delineando determinações de autogoverno dos palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Sua assinatura, em 13 de setembro de 1993, foi precedida por uma troca de cartas entre o presidente da OLP, Yasser Arafat, e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, em que a OLP renunciou ao uso do terrorismo, comprometeu-se a invalidar os artigos em sua aliança que negam o direito de existência de Israel, e comprometeu-se a uma resolução pacífica do conflito, que já durava décadas. Em resposta, Israel reconheceu a OLP como representante do povo palestino.
    O DP continha princípios gerais mutuamente acordados em relação a um período de cinco anos de autogoverno palestino e uma estrutura para as várias fases de negociações entre Israel-Palestina. As determinações para o autogoverno palestino na Faixa de Gaza e na área de Jericó foram implementadas em maio de 1994; a transferência de competências e responsabilidades na Cisjordânia em termos de educação e cultura, saúde, assistência social, fiscalização direta e turismo foi implementada três meses depois. O DP e outros acordos assinados entre Israel e os palestinos culminaram com a assinatura do Acordo Provisório Israel-Palestina em setembro de 1995.
    Esse acordo incluía uma ampliação do autogoverno palestino por meio de uma autoridade governante autoeleita , o Conselho Palestino (eleito em janeiro de 1996), e a continuação do restabelecimento das FDI na Cisjordânia. O acordo também iniciou o mecanismo que rege as relações entre israelenses e palestinos, que levaria a um acordo definitivo. Nos termos do Acordo Provisório, a Cisjordânia foi dividida em três tipos de regiões:
    Região A - inclui as principais cidades da Cisjordânia: responsabilidade total do conselho palestino pela segurança interna e ordem pública, assim como por assuntos civis. (A cidade de Hebron estava sujeita a um regime especial, estabelecido no Acordo Provisório; o protocolo relativo ao restabelecimento em Hebron foi assinado em janeiro de 1997.)
    Região B - composta por pequenas cidades e aldeias na Cisjordânia: Responsabilidade do conselho palestino por questões civis (como na região A) e pela manutenção da ordem pública, enquanto Israel manteve a responsabilidade primordial pela segurança, para proteger seus cidadãos e combater o terrorismo.
    Região C - composta por todos os assentamentos judaicos, regiões de importância estratégica para Israel, e áreas praticamente despovoadas na Cisjordânia: responsabilidade total de Israel pela segurança e ordem pública, assim como responsabilidades civis relacionadas ao território (planejamento e zoneamento, arqueologia, etc.). O conselho palestino assume a responsabilidade em relação a todas as outras esferas civis da população palestina.
    O calendário para a implementação das fases de maior restabelecimento, conforme especificado no acordo provisório, foi revisto em várias ocasiões pelos dois lados, principalmente no Memorando de Wye River, de outubro de 1998. Após essas revisões acordadas, Israel completou a primeira e segunda fase do Processo de Restabelecimento Adicional (PRA) em março de 2000. Como resultado dos restabelecimentos, mais de 18% da Cisjordânia constituíram a Região A e mais de 21% constituíram a Região B, com 98% da população palestina da Cisjordânia sob o controle da autoridade palestina.
    Negociações finais entre as partes, para determinar a natureza do acordo permanente entre Israel e os palestinos, começou conforme previsto, em maio de 1996. Atentados suicidas, perpetrados por terroristas do Hamas em Jerusalém e Tel Aviv durante 1996, tornaram o processo de paz negativo para Israel. Houve então uma pausa de três anos, e as negociações finais só foram retomadas após o Memorando Sharm e-Sheikh (em setembro de 1999). Questões a serem tratadas com incluíam: refugiados, assentamentos, questões de segurança, fronteiras, Jerusalém, e muito mais. A convite do presidente dos EUA, Bill Clinton, o primeiro-ministro israelense Ehud Barak e o presidente da autoridade palestina, Yasser Arafat, participaram de uma cúpula em Camp David em julho de 2000 para retomar as negociações. A cúpula terminou sem acordo, pois Arafat, o presidente da AP, recusou-se a aceitar a generosa proposta. No entanto, um comunicado trilateral foi emitido, definindo os princípios acordados para orientar futuras negociações.
    Em setembro de 2000, os palestinos iniciaram uma intifada, uma campanha de terrorismo e violência indiscriminados, causando mortes e sofrimento para os dois lados. Inúmeras tentativas de acabar com o confronto violento e renovar o processo de paz fracassaram devido ao contínuo terrorismo palestino.
    Israel aceitou a visão apresentada no discurso do presidente dos EUA, George W. Bush, em 24 de junho de 2002, para acabar com o terrorismo palestino, a ser seguido pela resolução final de todas as questões e pela paz.
    Em 25 de maio de 2003, Israel aceitou o roteiro, juntamente com comentários que Israel considera essenciais para sua implementação e um compromisso dos EUA para lidar com estes comentários. No entanto, os palestinos ainda não cumpriram suas obrigações relativas à primeira fase do roteiro, principalmente a cessação incondicional do terrorismo e o fim da incitação. Uma das medidas tomadas por Israel contra o terrorismo é a construção de uma cerca antiterrorista.
    Prime Minister Ariel Sharon announced the Disengagement Plan, Dec 2003
    O primeiro-ministro Ariel Sharon anunciou o Plano de Desligamento (dezembro de 2003) (S.I.G./Moshe Milner)
    Em agosto de 2005, Israel desligou-se da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos no norte da Samaria (Cisjordânia), procurando acabar com o impasse no processo de paz após cinco anos de terrorismo palestino. No entanto, o terrorismo palestino continuou após a eleição do governo do Hamas, incluindo ataques com mísseis Kassam da Faixa de Gaza no norte do Neguev e o sequestro de um soldado israelense, exigindo uma ação militar israelense.
    O novo governo israelense, eleito no início de 2009, fez várias tentativas de reiniciar o processo de paz. Infelizmente, essas tentativas foram todas frustradas pelos palestinos, com sua nova exigência de que os israelenses satisfizessem várias condições para que as negociações pudessem ser sequer recomeçadas. Foi somente em maio de 2010 que os palestinos concordaram em realizar conversas de proximidade.


    Israel e Síria: Dentro da fórmula de Madri, as negociações entre as delegações israelense e síria começaram em Washington e foram realizadas ocasionalmente com embaixadores, envolvendo altos funcionários norte-americanos.

    Duas rodadas de negociações Israel-Síria (em dezembro de 1995 e janeiro de 1996) focaram a segurança e outras questões fundamentais. Altamente detalhados e abrangentes, as negociações identificaram importantes áreas de concordância e convergência conceituais para discussão e consideração futuras. As negociações entre Israel e Síria foram renovadas em janeiro de 2000, em Shepherdstown, EUA, após uma pausa de mais de três anos. No entanto, não trouxeram avanços; o encontro entre o Presidente Clinton e Hafez Assad em Genebra (em março de 2000) também não levou a novas negociações.
    A Síria, juntamente com o Irã, apoiou as organizações terroristas mais violentas e perigosas, como Hezbollah e vários grupos terroristas palestinos.
    Em 23 de maio de 2000, Israel completou a retirada de todas as forças militares da zona de segurança no sul do Líbano, em conformidade com a decisão do governo israelense para implementar a Resolução 425 do CSONU. Infelizmente, o Líbano ainda não cumpriu totalmente sua parte da Resolução 425, nem da Resolução 1.559 (que exige o desmantelamento do Hezbollah e o deslocamento do exército libanês no sul do Líbano).
    Houve violência novamente, após o sequestro de dois soldados israelenses e o bombardeio de cidades do norte de Israel pelo Hezbollah em 12 de julho de 2006. Israel foi forçado a agir para remover a presença terrorista do Hezbollah no sul do Líbano, o que incluiu dezenas de milhares de mísseis de artilharia pesada fornecidos pelo Irã e Síria e disparados em milhões de civis israelenses.
    No conflito que se seguiu, mais tarde conhecido como II Guerra do Líbano, mais de 4.000 mísseis foram disparados contra alvos civis dentro de Israel, causando 44 vítimas civis e danos à infraestrutura civil e propriedades. Cento e dezenove soldados israelenses também foram mortos no conflito durante as operações militares. A luta terminou com a adoção, em 11 de agosto de 2006, da Resolução 1.701 do Conselho de Segurança, que exige a libertação incondicional dos soldados sequestrados, determina que o Líbano e a UNIFIL restabeleçam-se, juntos, em todo o sul do Líbano ,e estabelece um embargo de armas para grupos libaneses não governamentais.


    Encontrar soluções para os principais problemas regionais
    Negociações multilaterais
    As negociações multilaterais constituíram o processo de paz, visando a encontrar soluções para os principais problemas regionais e proporcionar segurança para promover o desenvolvimento da normalização das relações entre as nações do Oriente Médio.
    Após a Multilateral Middle East Conference de Moscou (janeiro de 1992), com a participação de 36 países e organizações internacionais, as delegações dividiram-se em cinco grupos de trabalho para lidar com áreas específicas de interesses regionais comuns (meio ambiente, controle de armas e segurança regional, refugiados, recursos de água, e desenvolvimento econômico) que se reúnem periodicamente em vários locais na região. O comitê diretivo, composto por representantes das principais delegações e presidido por EUA e Rússia, coordena as negociações multilaterais.
    Desde o início da violência palestina em setembro de 2000, a maioria das atividades das negociações multilaterais estão paradas.

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 10 – CUMPRINDO AS OBRIGAÇÕES DIANTE DE DEUS - 4º TRIMESTRE 2013
(Ec 5.1-5)
INTRODUÇÃO
Nos capítulos 1 ao 4 do livro de Eclesiastes, Salomão já havia tratado praticamente de tudo aquilo que acontece “debaixo do sol”. Agora o proverbista, no capítulo 5 de Eclesiastes, irá falar sobre a adoração em um contexto em que se contrastam a obrigação e a devoção. Como devotos temos direitos, mas também possuímos deveres. E essas obrigações não se limitam apenas ao mundo religioso, mas também ao universo político-social.
I – DEFINIÇÃO DE OBRIGAÇÃO O dicionário da língua portuguesa define obrigação como: “Ato de obrigar, necessidade moral de praticar ou não praticar um ato, um dever, um preceito, uma sujeição, uma dívida”. Essa palavra portuguesa vem do latim, “obligare”. Obrigação é um termo ético que indica que existem certos deveres que o individuo precisa cumprir. Dentro da ética, a teoria da obrigação se chama “deontologia”, que vem do grego “deon”. As obrigações as devemos a Deus, à comunidade dos homens, e a nós mesmos (CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 4. Hagnos. p. 572).
II – O CRENTE E SUAS OBRIGAÇÕES CIVIS E COM SEU PRÓXIMO
Em Romanos capítulo 13 Paulo escreveu esta seção visando o ambiente sociopolítico das igrejas que se reuniam em casas romanas. Ele tinha plena consciência das realidades sociais e políticas que confrontavam os cristãos em Roma. O apóstolo queria evitar a anarquia e, consequentemente, uma perseguição desnecessária. Ele trata de três tópicos importantes sobre as responsabilidades do crente: para com as autoridades civis; para com o próximo e para com sua vida pessoal. Vejamos:
2.1 O crente e suas obrigações com as autoridades civis
Porque devemos honrar e obedecer as autoridades?
 Porque fazendo isso mostramos que amamos ao Senhor (1 Pe 2.13; Ec 8.2);
 Porque essa é a vontade soberana de Deus (1 Pe 13.15-17);
 Porque foram constituídas por Deus; são ministros de Deus (Rm 13.1; Jr 29.7);
 Por causa da nossa consciência (Rm 13.5);
 Para vivermos uma vida tranquila (1 Tm 2.1,2).
A Bíblia nos diz em Mt 22.21: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. A própria inscrição no dinheiro era um reconhecimento de dívida a César. O imposto não era um presente, mas uma dívida em troca de lei, ordem e estradas. Há o dever ao Estado e o dever a Deus. Jesus já endossara o imposto do Templo. A efígie e inscrição indicavam a autoridade do imperador que cunhara a moeda. As duas esferas são distintas, mas ambas existem. O cristão não deve esquivar-se de nenhuma das duas.
2.2 O crente e suas obrigações com o governo (Rm 13.1-7)
 O cristão deve ORAR pelos funcionários do governo (1 Tm 2.1-2);
 O cristão deve PAGAR os impostos (Mt 22.21; Rm 13.6-7).
 O cristão deve OBEDECER o governo e suas leis desde que estas leis não firam os preceitos estabelecidos na Bíblia Sagrada (1 Pe 2.13; Rm 13.1-2, 5; Tt 3:1; Pv 24.21-22);
 O cristão deve HONRAR o governo (Rm 13.7; 1 Pe 2.17).
Há um limite básico para a obediência do cristão ao governo: ele tem que obedecer a Deus antes que ao homem (Atos 5:29). O cristão não pode nunca permitir que qualquer autoridade, de qualquer tipo, suplante a autoridade de Cristo. Algumas pessoas se valem das leis liberais do governo, a respeito do divórcio, do aborto, da eutanásia, da profissionalização da prostituição etc. Deus autoriza a existência do governo civil e manda os cristãos obedecerem. Mas, como em qualquer relacionamento humano, as expressas ordenanças de Cristo têm mais autoridade do que as ordens de qualquer homem ou instituição.
2.3 O crente e suas obrigações com o próximo (Rm 13. 8-14)
O mandamento do amor suplanta todos os 613 mandamentos da Torá “Quem ama uns aos outros cumpriu a lei”. Toda a lei se resume numa só frase: “Amarás o teu próximo com a ti mesmo” (Rm 13.9). “Ouviste o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo, eu porém, vos digo: amai os vossos inimigos...”. De que forma devemos amar o próximo? Como a nós mesmos (Mc 12.30); com amor sacrificial (Jo 15.34; 1 Jo 3.16; 1 Jo 4.20,21).
III - O CRENTE E SUAS OBRIGAÇÕES ATRAVES DE SEU TESTEMUNHO
Podemos enumerar pelo menos três objetivos da obrigação que temos com o testemunho cristão. Vejamos:
3.1. Glorificar a Deus. Todo cristão deve ter como principal objetivo, glorificar a Deus (Rm 11.36; 1 Pd 4.11; Ap 1.6).
3.2. Edificar a Igreja. Todo cristão deve ter o objetivo de promover a edificação do corpo de Cristo. Diversos textos das Escrituras nos ensinam este princípio (Rm 14.19; 15.2; 1 Cor. 14.12,26; Ef. 4.16).
3.3. Servir ao próximo. O cristão sempre exercerá sua obrigação servindo ao próximo, atendendo suas necessidades físicas, emocionais, espirituais e sociais (Mt. 20.28,29; At. 2.42-47;Tg 2.14-17; Rm 12.13).
IV - O CRENTE E SUAS OBRIGAÇÕES NO SERVIÇO CRISTÃO
Seria impossível enumerar, neste breve subsídio, todos os tipos de obrigações que o cristão pode realizar em prol do Reino de Deus. Vejamos algumas:
4.1. Obrigação quanto a adoração (Jo 4.24; Rm 12.1). A palavra “adoração” significa “chegar-se a Deus, de modo reverente, submisso e agradecido, a fim de glorificá-lo. Adorar é um ato de total rendição, gratidão e exaltação a Deus”. Adorar a Deus é um sublime ato de serviço à Deus. Por isso, devemos adorá-lo e servi-lo com toda reverência, fervor, sinceridade e dedicação (Hb 12.28,29). Adorar também é exaltar e reconhecer que Deus é o Senhor, Criador de todas as coisas (Sl 95.3-6).
4.2. Obrigação quanto a evangelização (Mc 16.15; At 1.8). A tarefa da Evangelização foi entregue pelo Senhor Jesus à sua igreja. Todo cristão deve estar ocupado com esta tarefa, com o objetivo de conduzir os pecadores à Cristo, quer seja no evangelismo infantil, evangelismo pessoal ou evangelismo em massa ou missões transculturais.
4.3. Obrigação quanto ao discipulado (Mt 28.18-20). A palavra “discípulo” no NT quer dizer um “aprendiz” e “seguidor do seu mestre”. Na realidade, o discipulado é uma ação conjunta com a evangelização. Não há como discipular sem evangelizar. No entanto, quando falamos de discipulado, estamos nos referindo ao ato de proclamar as boas-novas de salvação aos pecadores, a fim de convertê-los a Cristo, e torná-los discípulos idôneos, fiéis a Jesus e capazes de gerarem outros seguidores (II Tm 2.2).
4.4. Obrigação quanto a assistência social (At 11.28-30). Atender ao pobre e ao necessitado é um preceito bíblico (Lv 23.22; Dt 15.11; Sl 41.1; 82.3). Nos dias da igreja primitiva, a igreja não só pregava o evangelho, mas também, atendia aqueles que necessitavam de socorro material (Gl 2.9,10). O serviço cristão não deve se restringir apenas a adoração, evangelização e discipulado, mas também, deve estender-se à assistência social aos necessitados, pois, ser generoso e solidário também é um dever do cristão (I Jo 3.17,18).
V – O CRENTE E O EXERCÍCIO DE SUAS OBRIGAÇÕES NA SOCIEDADE
A Bíblia nos deixa claro que o Estado foi estabelecido por Deus e que deve exercer seu papel de “ministros da justiça”, mantendo a paz, a ordem e viabilizando o bem estar social dentro do projeto original de Deus. A igreja pode e deve exercer sua obrigação quanto a sua contribuição na manutenção do Estado de diversas maneiras. Vejamos como:
 Orando (At. 4.23-31; 1 Tm 2.1-5);
 Evangelizando – Através da Evangelização, vidas são transformadas pelo poder do Evangelho, libertando os cativos oprimidos do Diabo que antes estavam no mundo da delinquência, vícios e idolatria (Ef. 2.1-3; 4.17-31; 1 Ts 1.6-10);
 Exercendo sua missão profética – A Igreja sempre será o arauto de Deus que proclamará sua verdade em um mundo mergulhado no pecado (1 Tm 3.15, 1 Pe 2.9,10);
 Ajudando aos necessitados (2 Cor. 9.1-5);
 Zelando pelo bem-estar das viúvas (1 Tm 5.3-16);
 Exercendo ação social – A Missão suprema da Igreja é a evangelização. Entretanto há também uma responsabilidade social (Mt 28.19,20; Tg 1.26,27). O projeto Samuel desenvolvido por nossa Igreja é um exemplo de como a Igreja promove a ação social, intervindo em regiões de vulnerabilidade social;
 Utilizando os meios de comunicação – A Rede Brasil de Comunicação tem sido um instrumento de Deus utilizado na proclamação da mensagem de Seu Reino, mostrando o projeto de Deus para a família, autoridades, Estado, patrões, empregado, etc, executando um serviço de prevenção contra doenças e mazelas sociais quando divulga e preserva os valores morais absolutos (Rm 2.1,2; 2 Cor. 10.4,5; Fl. 4.8; Ef. 4.17-31), enfatizando sempre a unidade familiar e a fidelidade conjugal, pois, geralmente os problemas se iniciam no seio familiar.
 Na representação política – O projeto Cidadania – Um novo modo de agir, traduz a presença da Igreja nos diversos segmentos sociais, não só proclamando a visão de Deus para uma sociedade em crise, bem como na elaboração de projetos e leis que visam promover a justiça social e o resgate dos valores cristãos na sociedade.
CONCLUSÃO
Chegamos à conclusão que como servos de Cristo temos obrigações e deveres para com o Senhor, para com as autoridades e também para com o nosso próximo. Que tenhamos sempre a prontidão de sermos úteis para glória de Deus.
REFERÊNCIAS
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
 CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 4. Hagnos