Cristãos cansados de fugir pegam em armas contra terror jihadista do ISIS – Ore

Com a queda de Monsul em junho passado, uma dispersão de cristãos, o qual transformou os crentes em eternos fugitivos da investida violenta do ISIS(Estado Islâmico). Ainda milhares de fieis a Cristo estão ilhados em prédios semi-construídos no Curdistão iraquiano e que vê se agravar a situação dos deslocados, devido a angustiante espera do rigoroso inverno que esta prestes a chegar na região.
Diante destas adversidades um pequeno esquadrão de homens cristãos fugitivos, cansados de dar a outra face aos ataques dos jihadistas,
decidiram enfrentar os algozes que os fizeram fugir das suas aldeias agora devastadas, onde saquearam suas casas e lançaram medo e horror em nosso meio.

“Perdemos tudo. Muitos optaram por fugir, mas os abusos que sofremos acabou convencendo alguns da necessidade de nos defender, a nossa terra e a nossa gente”, diz ao El Mundo o cristãos Odisho Yusef, em ex-soldado do exército iraquiano.

Até agora a diminuição da minoria de cristãos na última década já chega a mais de um milhão de crentes que abandonaram o Iraque – havia a necessidade diante das atrocidades do ISIS de criar o seu próprio grupo armado.
A ofensiva dos extremistas, que expulsou centenas de milhares de cristãos, os quais tiveram seus bens confiscados, igrejas e mosteiros ocupados, nos impôs uma mudança de estratégia.
“Temos cerca de 40 homens armados que estão preparados na linha de frente em Dohuk (uns 80 jilometros de Monsul).Queremos enviar
uma mensagem para o nosso povo. Não é o momento para nos exilarmos. É hora de defender a nossa terra “, disse Emanuel Khoshaba, secretário-geral da Assíria Partido Patriótico ao jornal, uma das formações cristãs que operam na região autônoma do Curdistão.

O secretário disse que “Todas as armas foram adquiridas pelo partido e os jovens que se alistaram foram treinados pelo antigo exército iraquiano”. A opção de comprar as armas, foi devido ao flagelo sofrido pelos cristãos, o qual foi observada desde a Europa e toda América.

“Queremos formar uma milícia. Queremos continuar a cooperar com ‘peshmerga’ (força que combate o ISIS) e necessitamos receber apoio da União Europeia e dos Estados Unidos”, disse o líder dos cristãos combatentes, a favor de uma comunidade cristã que possa retornar para suas casas sob a proteção internaciona
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