sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 09 – A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS
INTRODUÇÃO
Veremos nesta lição que o consumismo é um dos principais causadores do endividamento das pessoas,
analisaremos ainda o que Jesus falou sobre as questões financeiras e, por fim, elencaremos algumas recomendações
que nos ajudarão a nos livrarmos das angústias geradas pelas dívidas, e a vivermos de forma sóbria e equilibrada do
ponto de vista financeiro. O apóstolo Paulo já dizia: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor...” (Rm 13.8).
O crente em Jesus deve esforçar-se ao máximo para não se tornar uma presa das dívidas.
I – O CONSUMISMO E SUAS IMPLICAÇÕES
O consumismo é um descontrole para adquirir bens, serviços e produtos de forma indiscriminada, na tentativa de
realizar-se emocionalmente. Geralmente, pessoas fragilizadas por alguma intempérie da vida, são tendenciosas a
buscarem no consumo dos bens materiais a satisfação para o vazio da alma. No entanto, elas acabam endividadas,
frustradas e desesperadas. Lembremos que os bens existem para os possuirmos, e não para sermos possuídos
por eles. O consumista valoriza em extremo as coisas materiais, enquanto o verdadeiro crente em Jesus prioriza as
coisas espirituais (Mt 6.33). Podemos perceber o sentimento contrário ao consumismo nas palavras do apóstolo Paulo:
“Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes” (I Tm 6.8). O contentamento é
exatamente o oposto do consumismo.
1.1 Contentamento. O Aurélio define esta expressão como: “Ter prazer com o que se tem, Tornar-se satisfeito com
o que possui, ter satisfação com o necessário”. É exatamente isso que o cristão deve sentir, pois reconhece que o
Senhor dispensa as bênçãos materiais sobre os seus filhos conforme sua soberana vontade, pois o ouro e a prata
pertencem a Ele (Ag 2.8); e, por certo, não deixará um filho seu ser provado além das forças (I Co 10.13) e nem o
deixará mendigar o pão (Sl 37.25). Se tivermos as coisas essenciais da vida, tais como: alimento, vestuário e um teto,
devemos estar satisfeitos. O crente, além de ter uma vida piedosa, deve também estar sempre contente e consciente da
transitoriedade desta vida (I Tm 6.6,7).
1.2 O querer ser rico. No afã de querer consumir e gastar, o indivíduo busca ardorosamente mais dinheiro, mais
riquezas e acaba naufragando na fé: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (I Tm 6.9). Muitas vezes o
crente acaba se afundando nas dívidas por querer ser rico, buscando um nível e um estilo de vida que o seu salário não
permite. Tudo isso acontece por causas de dois terríveis sentimentos que brotam no coração daqueles que se deixam
envolver na dimensão material. Vejamos:
• Inveja. Temos um exemplo claro disso na vida do salmista Asafe, que por invejar os ímpios, que eram mais
sucedidos financeiramente do que ele, quase se desviou (Sl 73.1-4). Interessante que a inveja de Asafe o levou
a uma vida extremamente perturbada (Sl 73.16), pois se perturbam os que vivem em função das riquezas (Pv
11.28). A felicidade do salmista foi despertar antes da queda propriamente dita (Sl 73.17). O seu desejo, então,
passou a estar nas coisas celestiais (Sl 73.25).
• Cobiça. Tem sido a causa de muitos males financeiros e espirituais. Temos exemplos bíblicos de pessoas que,
por não se contentarem com o que tinham, terminaram por naufragar definitivamente. Foi o caso de Acã, que
cobiçou os despojos dos inimigos do povo de Deus e acabou morrendo com toda a sua família e todas as suas
propriedades (Js 7.21-25). O que dizer de Geazi, que por cobiçar o prêmio de Naamã acabou leproso (II Rs
5.20-27).
II – OS ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE O DINHEIRO
O Senhor Jesus deixou bem claro que não deveríamos empreender grandes esforços para ajuntar bens nesta
vida, pois as riquezas são incertas, efêmeras e não satisfazem a alma e nem as expectativas humanas (Mt 6.19,20). O
Mestre também sabia que o coração de alguém inclinado às riquezas pode ser totalmente dominado por elas (Mt 6.21).
É tanto que Ele explica a possibilidade das riquezas se tornarem uma espécie de divindade na vida do crente (Mt 6.24).
Nos versículos 25 ao 33, podemos observar diversas lições:
• Deus nos deu algo sublime, que foi a vida. Ele pode, portanto, nos dar o que necessitamos (v.25);
• Se ele sustenta criaturas tão simples como os pássaros, haverá de sustentar a coroa de sua criação, que somos
nós (v.26);
• A ansiedade não é capaz sequer de acelerar o crescimento de uma ave, muito menos de resolver os nossos
problemas (v.27);
• Se Deus veste as plantas e cuida delas, Ele proverá também a vestimenta dos seus filhos (v.28);
• Devemos crer que a nossa vida está nas mãos do Senhor, e Ele, a seu tempo, enviará o necessário (v.30);
• Deus conhece as nossas necessidades e não nos desamparará (v.32);
• A prioridade da nossa mente e do nosso coração deverá ser sempre o Reino de Deus (v.33);
• O crente deve viver um dia de cada vez, sempre convicto dos cuidados constantes e minuciosos do Senhor
(v.34).
III – FAZENDO MAL USO DO DINHEIRO
Vejamos alguns problemas do mal uso do dinheiro:
3.1 Compulsividade - De acordo com o Aurélio, compulsividade é o “Sistema que favorece o consumo exagerado” é
a “tendência a comprar exageradamente”. A Bíblia adverte: “O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro;
e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade” (Ec 5.10). Alcançar todos os bens
que se deseja não confere a ninguém a satisfação plena. O apóstolo Paulo encontrou na pessoa de Cristo, o equilíbrio
no que tange às coisas materiais: “...aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp 4.11).
3.2 Avareza - É o amor ao dinheiro, que causa uma verdadeira escravidão e dependência. “Por que o amor ao
dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns de desviaram da fé e se transpassaram a si
mesmos com muitas dores” (I Tm 6.9,10). Deus não condena o dinheiro em si, mas, a ambição, cobiça, exploração, e
usura. Abraão era homem muito rico; Jó era riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10); Davi, Salomão e
outros reis acumularam bens e nenhum deles foi condenado por isto. O que a Bíblia condena é a ambição desenfreada
pelos bens (Pv 28.20; Dt 8.11; Pv 11.28; Mc 4.19; Pv 23.4,5; Pv 28.11; Pv 5.10).
3.3 Dívidas - Muitas pessoas estão em situação difícil, por causa do uso irracional de benefícios oferecidos como:
facilidades pelo comércio, cartão de crédito, cheque, crediário, empréstimos, etc. As dívidas podem causar muitos males,
tais como: desequilíbrio financeiro, inadimplência, intranquilidade; provocando até certos aparecimentos de doenças,
desavenças no lar; perda de autoridade e o mau testemunho perante os ímpios (Pv 6.1-5; 11.15). “O rico domina sobre
os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7).
IV - EVITANDO AS DÍVIDAS
Esta lição fala sobre a angústia das dívidas, e o dicionário Aurélio define angústia como: “aflição intensa,
agonia, sofrimento, tribulação”. Há vários fatores que podem levar alguém a ficar endividado tais como: uma
enfermidade que demande a compra de muitos remédios; o desemprego prolongado; uma catástrofe natural; ser fiador
de uma pessoa emprestando-lhe (dinheiro, cartão de crédito ou cheque). Mas, geralmente as dívidas têm origem no mau
uso das finanças. Vejamos algumas dicas que podem nos auxiliar a administrarmos melhor o que nos foi dado:
4.1 Sejamos dizimistas fiéis. Há muitos que estão afundados nas dívidas por não honrarem o Senhor com a sua
fazenda (Pv 3.9). Por não trazerem os dízimos à Casa do Tesouro, não estavam experimentando as provisões celestiais
(Ml 3.10,11). Na época do profeta Ageu, o povo havia desprezado a Casa do Senhor e haviam cerrado as mãos quanto
à contribuição. Por isso, nada dava certo na esfera financeira. Eles até ganhavam bem, mas o dinheiro simplesmente
não rendia (Ag 1.4-11).
4.2 Respeitemos as prioridades. Depois de entregar o dízimo, o crente deverá discernir o que é prioritário, o que é
secundário e o que é supérfluo. Por exemplo: saúde, alimentação, moradia, estudos e vestimentas básicas são
prioridades. Gastos com lazer é algo secundário, e a compra de roupas de marca ou aparelhos eletrônicos de última
geração é supérfluo.
4.3 Evitemos o desperdício. Nunca devemos comprar o que não necessitamos, e nem gastar além do que ganhamos.
Deus não se alegra com o desperdício (Jo 6.12; cf. Lc 15.13,14). Às vezes o crente mergulha nas dívidas por
desperdiçar o que tem.
4.4 Planejemos os nossos gastos. Jesus deixou claro que o crente só deve iniciar um empreendimento (construção,
compra de algum bem, realização de um viagem) depois de planejar e ter a certeza de que vai conseguir concluí-lo (Lc
14.28-32).
4.5 Economizemos o máximo. Dentro das possibilidades, o crente deve ter uma reserva financeira, visando dias maus
que possam lhe sobrevir. Esse princípio fica evidente na administração de José na terra do Egito (Gn 41.33-35). Para
que se consiga isso, são necessários equilíbrio e sabedoria por parte do servo de Deus.
CONCLUSÃO
Fica claro que as dívidas podem ser causadas por fatores alheios à vontade do crente, mas também podem
acontecer pela insensatez e desequilíbrio do mesmo. O fato é que num e noutro caso, elas geram angústias e
perturbações. Oremos, vigiemos e sigamos os princípios bíblicos no tocante a administração das finanças, e certamente
experimentaremos as provisões de Deus, que há de nos proporcionar dias melhores e mais prósperos.
Postado Por Pb: Lindomar Batista
Abstinência sexual é ensinado em culto evangélico para príncipes e princesas – Assista
Em matéria o Fantástico destacou o “Culto das Princesas e dos Príncipes” o qual é divulgado e ensinado pelo ministério da pastora Sarah Sheeva, que enfatiza os ensinos da Bíblia que coloca a relação sexual como uma bênção de Deus para o pós casamento. Confira e assista…


Os jovens sofre com um bombardeio através da mídia em geral, com apelos a sexualidade precoce e em decorrência disso leva ao relacionamento sexual muito cedo na vida da juventude brasileira. Este apelo podemos ver através das novelas, reality shows, revistas, filmes, propagandas de tvs etc… tornando a vida do jovem um luta diária com o que é certo ou errado no que diz respeito a sexualidade e a maneira de se portar diante destes apelos que deixam na maioria das vezes a impressão que é normal e natural.

Uma frase dita pelo frequentador do culto dos príncipes resume o que o ensino bíblico e a pastora Sarah através do trabalho quer passar aos se decidem a esperar, é a questão da tentação. -Disse ele: “Todo homem, todo o ser humano é tentado. Entretanto existe a decisão.”
Assista o vídeo/matéria produzido pelo G1/Fantástico e comete…
post inforgospel.com.br – com informação G1/Fantástico-26/08/12
Postado Pela Irmã Rebeca Pereira(Minha Esposa).
O Cristão/Evangélico pode ingerir bebida alcoólica? – Pastor Silas responde – Leia…
Em sua coluna no portal verdade gospel, onde o pastor Silas Malafaia tem um espaço para responder alguns questionamentos dos internautas, recentemente recebeu uma pergunta sobre se os evangélicos podem ingerir bebidas alcoólicas. E o pastor respondeu. -Leia e comente…

E uma das questões mais comum é o posicionamento dos cristãos/evangélicos não ingerirem bebidas alcoólicas ou seja bebida forte como citada na Bíblia em algumas passagens. Pois a ingestão de bebidas fortes nos priva de ter uma vida, segundo o querer do Senhor, que é uma vida cheia de alegria e felicidade, sem precisar de fazer o uso da bebida alcoólicas, mas sim uma alegria pura e consciente que vem do Espírito Santo, que nos convence que para sermos alegres e felizes não precisamos de bebida alcoólica, mas sim da alegria que vem direto do Trono do nosso Deus. Amém…
Confira texto resposta a pergunta na integra e comente…
Evangélicos podem ingerir bebidas alcoólicas?
Pergunta – Pr. Silas, por que os evangélicos, de um modo geral, não ingerem bebidas alcoólicas? Na Bíblia, há alguma proibição ou restrição à ingestão delas?
Em Levítico 10.9-11, lemos:

E falou o SENHOR a Arão, dizendo: Vinho ou bebida forte tu e teus lhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, e para ensinar aos lhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado pela mão de Moisés. Fomos separados para Deus. Como reis e sacerdotes do Altíssimo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar à nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que por eles é vencido não é sábio. O álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica a nossa saúde.
Essa droga psicotrópica, que atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, ela provoca falta de coordenação motora, sono e descontrole. Após alguns anos, os efeitos agudos do álcool são sentidos no fígado, no coração, nos vasos sanguíneos e no estômago.
Somos templo do Espírito Santo (1 Coríntios 3.16,17). Devemos, portanto, cuidar dele. Além de exercício físico e repouso adequado, precisamos adotar uma alimentação mais saudável e abster-nos de bebidas alcoólicas, fumo e do uso irresponsável e sem prescrição médica de medicamentos.

O uso do álcool a longo prazo também pode produzir dependência química e cirrose hepática, bem como causar problemas nos relacionamentos interpessoais, atrapalhando o convívio na família e no trabalho.
Em Romanos 6.16, Paulo exortou: Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Não devemos ser escravos de nada nem de ninguém, quanto mais de bebidas alcoólicas, que nada de bom acrescentam à nossa vida!
Há aqueles que contra-argumentam: “Ué, mas Jesus não bebeu vinho? Por que os cristãos também não podem?” Jesus e os judeus, de um modo geral, bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever. Como Paulo disse em 1 Coríntios 6.12: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
Para evitar problemas e mau testemunho, há muitas coisas com aparência de mal de que o cristão deve abster-se. Jesus disse a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! (Lucas 17.1). Não podemos escandalizar ninguém, tampouco ser pedra de tropeço à fé de ninguém. Foi isso o que Paulo a¬ rmou em Romanos 14.13 — Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça — e em 1 coríntios 8.13 — Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
São pelas razões acima expostas que nós, evangélicos, não ingerimos bebidas alcoólicas e condenamos essa prática, que pode levar ao vício do alcoolismo, trazer danos à saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruição de vidas.
SUGESTÕES DE LEITURA:
Levítico 10; Provérbios 20; Romanos 14; 1 Coríntios 6; 8
Medite na palavra do Senhor Jesus para não se Embaralhar com as coisas dessa vida
Postado por Pb:Lindomar Batista.
Renato Aragão esclarece sobre o filme “O segundo filho de Deus” em seu blog – confira.
agosto 29, 2012 Por (nome do autor)
O humorista Renato Aragão vem através de seu blog oficial esclarecer a polêmica em torno do titulo do filme “O segundo filho de Deus” que segundo o ator tinha escrito o roteiro provisório com este titulo, mas já mudou para o “O Segredo da Luz”, Confira e comente…

Diante desta polêmica formada em torno da noticia, que o próprio Renato confirma em seu esclarecimento, que realmente tinha escrito o roteiro provisório com o titulo “O segundo filho de Deus”, mas que já trocou o nome para “O Segredo da Luz”. No texto o ator esclarece que é católico e temente a Deus.
Confira parte do post original do blog, onde o ator e comediante Renato Aragão faz esclarecimento sobre a polêmica em torno do título do filme e comente…
LEIA:

Amigos, desculpem-me pelo desabafo. Mas há horas em que precisamos alçar a voz e proclamar a verdade, principalmente quando o alvo das mentiras passa a ser aquilo que mais prezamos: nossa família e nossa fé.”
Mais uma vez, obrigado pelo apoio.
Renato (Didi) Aragão
Postado Por Pb:Lindomar batista.
Bancada Evangélica se posiciona na reforma do Código Penal -”Aborto não” diz Magno Malta.
agosto 30, 2012 Por (nome do autor) inforgospel.com · Deixe um Comentário
Arquivado em: Informações Gerais
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A
Frente Parlamentar Evangélica e da família se reuniu nesta dia quinta
(30/08), onde os Deputados e Senadores se posicionarem com relação a
alguns itens que estão sendo discutidos para serem mudados ou acrescidos
na reforma do Código Penal(Decreto-Lei 2.848/40). Confira e comente…
Deputados e senadores da Frente Parlamentar Evangélica afirmaram que
não aceitarão qualquer tentativa de legalização do aborto, da eutanásia e
da posse de drogas para o consumo próprio. Os parlamentares também
alertaram para a hipótese de criminalização de manifestações contra a
homossexualidade e outras mudanças possíveis na reforma do Código Penal
(Decreto-Lei 2.848/40).
As declarações foram feitas em reunião, nesta quinta-feira (30), entre o grupo de parlamentares, entidades cristãs e o relator da proposta de reforma do código que tramita no Senado (PLS 236/12), senador Pedro Taques (PDT-MT).
As declarações foram feitas em reunião, nesta quinta-feira (30), entre o grupo de parlamentares, entidades cristãs e o relator da proposta de reforma do código que tramita no Senado (PLS 236/12), senador Pedro Taques (PDT-MT).

As mudanças estão sendo discutidas com base em um anteprojeto de lei
assinado por uma comissão de juristas coordenada pelo ministro do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp. A proposta (PLS 236/12)
trata de temas diversos, como o enriquecimento ilícito e a diminuição de
penas para furtos simples. O texto também transforma em crimes algumas
contravenções penais em áreas como direito cibernético, terrorismo e
trânsito, além de fazer diversas outras alterações.
Pedro Taques anunciou que os senadores terão até o próximo dia 5 de outubro para propor emendas ao texto. Segundo o relator, não há prazo determinado para o fim do trabalho da comissão especial que analisa a proposta no Senado, mas o coordenador da frente, deputado João Campos (PSDB-GO), já disse que é contra a votação da proposta até o final deste ano.
“Permitir que o Senado discuta, debata e vote a reforma de um código em um semestre é um contrassenso. É verdade que a sociedade evolui. Resta saber se a proposta dessa comissão de juristas corresponde à vontade da maioria ou se só de algumas minorias. Só poderemos avaliar isso após um debate amplo, que exige mais tempo” argumentou. O deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ) acrescentou: “Claro que o código tem de ser ajustado, não há dúvidas disso, mas não podemos usurpar a vontade popular”.
A Câmara também analisa uma proposta de reforma do Código Penal . O texto em análise na Casa, porém, é menos polêmico e não trata de assuntos como aborto e eutanásia. A proposta da Câmara ainda precisa ser aprovada pela Subcomissão de Crimes e Penas para começar a tramitar.
Confira itens e posicionamentos:
Homoafetividade
Os parlamentares reclamaram ainda da possibilidade de criminalização da homofobia: “Devo aos homossexuais o meu respeito e não sou homofóbico. Agora, é preciso ter liberdade de expressão. Por exemplo, se você descobre que a babá do filho é homossexual e você não quer que ela oriente seu filho, já que isso vai contra o que acredita, contra a orientação de Deus, você não pode despedi-la? Que conversa é essa?” questionou o senador Magno Malta (PR-ES).
O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) acrescentou: “Tenho de ter o direito de condenar o homossexualismo como uma prática pecaminosa. Não tenho nada contra os homossexuais em si, até porque trabalhamos para que eles possam deixar essa prática”.
Outra queixa dos integrantes da bancada evangélica é a possibilidade de descriminalização da posse de drogas em pouca quantidade, da eutanásia e do aborto. Com relação a este último tema, Malta foi enfático: “Nós não vamos negociar, não atentaremos contra a natureza de Deus. Se Deus determina a vida e a ele cabe o porquê de todas as coisas, não cabe a nós questioná-lo”.
“A sociedade brasileira, se ouvida, na sua maior parte, rejeita o aborto. Esses e outros temas precisam ser mais bem debatidos”, ponderou o deputado Roberto de Lucena (PV-SP).
Quanto à eutanásia, Magno Malta também protestou: “Se um psicólogo não pode nem prescrever um remédio, poderá prescrever a morte? Com todo o respeito a esses profissionais, Deus é o único que pode definir quem vive e quem morre”.
Quanto às drogas, o senador questionou os possíveis interesses por trás da descriminalização: “Estamos combatendo o tabagismo e as grandes indústrias perdendo lucro. A maconha, se legalizada, será industrializada. É preciso ter em vista quem ganhará com a legalização das drogas, porque a população em geral só tende a perder”.
Violência sexual

João Campos também declarou ser contra a possível diminuição da idade máxima para tipificação de violência sexual contra ulneráveis. Segundo Campos, a proposta em análise no Senado (PLS 236/12) determina que qualquer prática sexual com menores de 12 anos seja considerada necessariamente um estupro, independentemente do consentimento da vítima – pela norma em vigor, o limite de idade é de 14 anos. “É como se estivéssemos caminhando para a legalização da pedofilia no Brasil”, afirmou.
A deputada Liliam Sá (PSD-RJ) também afirmou que a redução da idade deve favorecer o aliciamento de meninos e meninas para a prostituição. “Os pedófilos, os abusadores e os aliciadores estão aplaudindo de pé essa proposta. Isso fere o princípio da isonomia e ataca os direitos das crianças e dos adolescentes”, declarou.
Postado Por Pb:Lindomar batista.
Pedro Taques anunciou que os senadores terão até o próximo dia 5 de outubro para propor emendas ao texto. Segundo o relator, não há prazo determinado para o fim do trabalho da comissão especial que analisa a proposta no Senado, mas o coordenador da frente, deputado João Campos (PSDB-GO), já disse que é contra a votação da proposta até o final deste ano.
“Permitir que o Senado discuta, debata e vote a reforma de um código em um semestre é um contrassenso. É verdade que a sociedade evolui. Resta saber se a proposta dessa comissão de juristas corresponde à vontade da maioria ou se só de algumas minorias. Só poderemos avaliar isso após um debate amplo, que exige mais tempo” argumentou. O deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ) acrescentou: “Claro que o código tem de ser ajustado, não há dúvidas disso, mas não podemos usurpar a vontade popular”.
A Câmara também analisa uma proposta de reforma do Código Penal . O texto em análise na Casa, porém, é menos polêmico e não trata de assuntos como aborto e eutanásia. A proposta da Câmara ainda precisa ser aprovada pela Subcomissão de Crimes e Penas para começar a tramitar.
Confira itens e posicionamentos:
Homoafetividade
Os parlamentares reclamaram ainda da possibilidade de criminalização da homofobia: “Devo aos homossexuais o meu respeito e não sou homofóbico. Agora, é preciso ter liberdade de expressão. Por exemplo, se você descobre que a babá do filho é homossexual e você não quer que ela oriente seu filho, já que isso vai contra o que acredita, contra a orientação de Deus, você não pode despedi-la? Que conversa é essa?” questionou o senador Magno Malta (PR-ES).
O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) acrescentou: “Tenho de ter o direito de condenar o homossexualismo como uma prática pecaminosa. Não tenho nada contra os homossexuais em si, até porque trabalhamos para que eles possam deixar essa prática”.
Outra queixa dos integrantes da bancada evangélica é a possibilidade de descriminalização da posse de drogas em pouca quantidade, da eutanásia e do aborto. Com relação a este último tema, Malta foi enfático: “Nós não vamos negociar, não atentaremos contra a natureza de Deus. Se Deus determina a vida e a ele cabe o porquê de todas as coisas, não cabe a nós questioná-lo”.
“A sociedade brasileira, se ouvida, na sua maior parte, rejeita o aborto. Esses e outros temas precisam ser mais bem debatidos”, ponderou o deputado Roberto de Lucena (PV-SP).
Quanto à eutanásia, Magno Malta também protestou: “Se um psicólogo não pode nem prescrever um remédio, poderá prescrever a morte? Com todo o respeito a esses profissionais, Deus é o único que pode definir quem vive e quem morre”.
Quanto às drogas, o senador questionou os possíveis interesses por trás da descriminalização: “Estamos combatendo o tabagismo e as grandes indústrias perdendo lucro. A maconha, se legalizada, será industrializada. É preciso ter em vista quem ganhará com a legalização das drogas, porque a população em geral só tende a perder”.
Violência sexual

João Campos também declarou ser contra a possível diminuição da idade máxima para tipificação de violência sexual contra ulneráveis. Segundo Campos, a proposta em análise no Senado (PLS 236/12) determina que qualquer prática sexual com menores de 12 anos seja considerada necessariamente um estupro, independentemente do consentimento da vítima – pela norma em vigor, o limite de idade é de 14 anos. “É como se estivéssemos caminhando para a legalização da pedofilia no Brasil”, afirmou.
A deputada Liliam Sá (PSD-RJ) também afirmou que a redução da idade deve favorecer o aliciamento de meninos e meninas para a prostituição. “Os pedófilos, os abusadores e os aliciadores estão aplaudindo de pé essa proposta. Isso fere o princípio da isonomia e ataca os direitos das crianças e dos adolescentes”, declarou.
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